quinta-feira, 1 de outubro de 2020

No Mundo da Luna

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segunda-feira, 8 de julho de 2019

O último Mercenário - Diana Palmer

A resenha de hoje é para esquentar o Momento Banca, percebi que tem um tempinho que não resenho livros de banca por aqui então resolvi voltar com essa autora clássica que é do tipo Ame ou Odeie
Livro: O último Mercenário - Diana Palmer

Sinopse: O último mercenário estava a ponto de entregar as suas armas, quando a bela Callie Kirby foi sequestrada pelo seu maior inimigo. Viajar quilómetros e quilómetros para ajudar Callie não era tão perigoso para Micah Steele como ter que lutar contra o desejo que ela lhe provocava. Apesar da sua inocência estar a amolecer o impenetrável coração de Micah, algo tinha quebrado a confiança que havia entre eles. No entanto, o sabor dos seus lábios e o tacto da sua pele continuavam a clamar por Steele. Estaria o duro mercenário disposto a lutar para conquistar aquela mulher?


Olha eu li esse livro há aproximadamente 7 anos atrás, e recentemente não sei por qual motivo, andei pensando nele e resolvi relê-lo, eu andei acompanhando alguns videos de casais na net, e vi o Henri Castelli com Giovana Lancellotti na novela Sol Nascente e não sei pq mas sismei que o Henri tinha tudo do Micah, tirando a tatuagem no rosto. Na primeira leitura que fiz lembro que detestei o machismo e  humilhação típica que a autora faz o mocinho fazer com a mocinha. Porém, contudo todavia entretanto não achei que Micah foi tão ruim assim com Callie na segunda leitura. Mas o livro reúne tudo que a autora tem de clichê: famílias desestruturadas, traumas do passado, humilhações, Jacobsville (que é o microcosmo da autora), mercenários (que geralmente é uma parte muito boa), rivais chatas metidas a besta, e jogo de humilhar pra esconder que deseja. A Callie é super sofredora, mãe que não liga, que dificultou a vida da mocinha, pai que expulsou de casa sem conversar e nem saber os motivos, fato até questionado pelo protagonista, e pra fechar com chave de ouro a humilhação do amado irmão de criação que deixou marcas profundas.  Mas vamos lá coisas que gostei, a Callie não é tão tapada assim, e até pelo humor com que ela lidava com algumas coisas, eu estranhei ela ficar tão apegada a questão de roupa, ela era uma provocadora das boas, e responsável por momentos de bom humor da história, tinha uma profissão bacana que combinava com ela era advogada e mesmo sendo assistente, mostrou muita personalidade no livro, passou muita coisa de ação mas dominou bem e talvez pela sequencia de cenas dela eu tenho de fato achado que ela tenha se apegado a frescura de roupa. O Micah era aquele padrão, ressentido da família, traumatizado, com vida corrida, mas quando precisou baixar a guarda fez tudo direitinho. A história é boa e a autora viajou numa coisa que se a gente for pensar ficou até engraçado, enfim no geral não é um livro ruim mas é bem típico da autora mesmo.



sábado, 27 de abril de 2019

Literalmente Amigas- Marina Carvalho e Laura Conrado

A resenha de hoje é sobre um livro que eu li há quase um ano atrás e jurava que já tinha falado dele aqui.

Livro: Literalmente Amigas- Marina Carvalho e Laura Conrado- Bertrand Brasil 
Sinopse: Quando Gabi e Lívia, apaixonadas por livros, se conheceram em uma comunidade sobre literatura em uma extinta rede social, não imaginavam que se tornariam melhores amigas e que criariam um blog de resenhas literárias, o Literalmente amigas. Desde então, elas são inseparáveis, apesar das personalidades muito diferentes. Gabi é um pouco avoada, desorganizada financeiramente, de riso fácil e vive uma história de conto de fadas com o namorado. Já Lívia é assertiva, firme e possui planos bem-delineados para seu futuro, embora ainda não tenha encontrado o emprego dos sonhos nem um romance como os de seus livros favoritos. Juntas, elas enfrentam as dificuldades da juventude, até tudo mudar quando ambas são selecionadas para a mesma vaga — para a qual as duas se inscrevem, sem contar uma para outra — em uma editora. Será que a paixão pelos livros, que antes unia as amigas, agora se tornará o motivo do término da amizade?


Quando eu vi esse livro na pré-venda, há quase um ano atrás eu fiquei super empolgada, eu adorei a proposta, com duas autoras escrevendo sobre duas amigas cada qual uma personalidade bem diferente e eu imagino o quão trabalhoso deve ter sido o processo de escrita. Eu já acompanho o trabalho das duas há algum tempo, são mineiras como eu, além do que eu gosto de privilegiar a literatura brasileira, sobretudo neste gênero que ainda sofre preconceito por aqui, que é o chick-lit. O enredo fala sobre duas amigas, com personalidades e vidas bem distintas, mas unidas pela paixão pelos livros e na escrita de um blog sobre esse amor. Gabriela é fanática pelo futebol (Atlético-MG),pelo namorado e por artes, está concluindo um mestrado mas está passando por um bloqueio e brigas com orientador, e ainda apara piorar não conseguiu se encaixar na profissão fazendo com que acumule problemas financeiros e causando um caos em seu paraíso. Lívia trabalha em uma editora, tem certo reconhecimento na área, mantém as contas em dias, mas a danada não tem sorte no amor e ainda acha que poderia deslanchar mais na carreira. Apesar dos clichês do chick-lit o livro segue bem e com tiradas engraçadas, as duas começam a disputar uma vaga numa conceituada editora, que vai mostrar um louco processo seletivo e por a prova não só amizade como as escolhas na vida. As autoras fizeram um trabalho muito bem feito, é uma leitura leve, contemporânea e para quem é de Minas e sabe de futebol, os lugares turísticos e tudo mais vais e identificar demais. EU apenas senti falta de uma explosão no enredo algo que mesmo no chick-lit cause impacto fazendo com que a gente queira devorar o livro. Embora ainda sim cumpra o combinado do chick-lit que é uma leitura leve.


terça-feira, 16 de abril de 2019

Tudo que a Gente Sempre Quis - Emily Giffin

Começar essa semana com a resenha do lançamento dessa autora mundialmente conhecida e que trouxe polêmica da primeira a última página.


Sinopse: Casada com um membro da elite de Nashville, Nina Browning leva a vida com que sempre sonhou. Recentemente, o marido ganhou uma fortuna vendendo seu negócio de tecnologia e o filho adorado foi aceito em Princeton. No entanto, às vezes Nina se pergunta se ela se afastou dos valores com que foi criada em sua pequena cidade natal.  Tom Volpe é um pai separado que se divide entre vários empregos para criar a filha, Lyla. Ele finalmente começa a relaxar depois que a menina ganha uma bolsa de estudos na escola de maior prestígio de Nashville.
Filha de uma brasileira e de origem menos abastada, Lyla nem sempre se encaixa em meio a tanta riqueza e privilégios, mas, na maioria das vezes, ela é uma adolescente típica e feliz.
Então uma fotografia, tirada em um momento de embriaguez em uma festa, muda tudo. À medida que a imagem se espalha, as opiniões da comunidade se dividem.
No centro das mentiras e do escândalo, Tom, Nina e Lyla são forçados a questionar seus relacionamentos mais íntimos, percebendo que tudo que sempre quiseram talvez não fosse tão perfeito assim.

Eu sigo a autora no facebook, e ela é bem ativa. Quando li o lançamento dele no ano passado e fui acompanhar o enredo pensei, pronto não vou gostar. Aí quando vi na pré-venda da Arqueiro, pensei vou dar uma chance, para esse enredo polêmico da autora. O livro conta três pontos de vistas ( não gosto muito desse tipo de recurso, mas aqui até que não me incomodou), Nina, Tom e Lyla, analisando cada um seu ponto na estória. O fato começa com Nina descrevendo o glamour do seu padrão de vida. com muita ironia e crítica, o próprio marido dela Kirk acha uma bobeira essas arrecadações de fundo e ativismo social, ou seja o verdadeiro mimimi. Nesse meio tempo o filho de Nina e de Kirk, Finch foi aceito na Universidade de Princeton, super tradicional nos EUA, e o casal parece ter a vida perfeita. Porém um fato bobo  acontece, Finch divulga uma foto de uma parte de um seio de uma adolescente, LYLA, que termina por viralizar nas redes sociais e o que é mais sério ainda é a legenda "green card", uma referência clara de xenofobia, visto que LYLA é filha de uma mãe brasileira do Rio de Janeiro. A outra ponta da estória é TOM, que é o pai solteiro de Lyla e quer justiça pelo que fizeram com a filha. Partindo deste estopim Nina começa  questionar sua própria vida, a criação de seu filho e até mesmo o sentimento pelo marido, essa geralmente é uma grande característica da autora, ela sempre faz as personagens questionarem as coisas pequenas por um viés maior em suas próprias vidas, como se aquilo representasse uma ponta do problema que culmina com uma explosão. Quando eu acompanhava as postagens da autora antes do livro eu já percebia o viés político dela, claramente contra a eleição de Donald Trump e ela trás esses conceitos paras as páginas, acho que esse é um dos motivos que esse livro está sendo tão criticado nos EUA. Fui visitar uma página americana, uma espécie de skoob e o que vi de gente descendo a lenha não foi brincadeira, além do que o livro é uma crítica aberta ao "novo" conservadorismo que anda assolando todos os lugares, o próprio Brasil mesmo, machismo, noções de esquerda e direita, polarização, exposição em redes sociais, fazem do livro uma leitura extremamente atualizada de tudo que a gente vem acompanhando. Tenho que confessar que Emily foi muito corajosa ao escrever um enredo desses nessa época.

Outro comentário que é necessário ser feito, quem acompanha a autora há muitos anos sabe que ela começou com um chick-lit velado, sobre amigas fazendo 30 anos e agora veio contar uma estória de uma mulher com mais de 40 anos, com filho adolescente com outro contexto. A autora de fato vem evoluindo muito em seus enredos, mas penso que talvez seu público não esteja acompanhando essa evolução, ontem mesmo fui comentar na página da autora que havia gostado do livro, e o que vi foram sugestões de que ela deveria escrever New Adult, livros de universidade e gente falando que esse livro dela que estou resenhando é pior de todos. Então vamos pensar um pouco eu já venho achando que ela de fato tem o interesse de se afastar do chick-lit, mas eu acho que ela ainda tem um público muito novo, que gosta de Rachel e Darcy, que talvez não esteja disposto a essa mudança, e na minha teoria da conspiração talvez seja por isso que estou vendo a autora mais que depressa preparando um livro novo, como ela falou em sua página. Porém a pergunta que não quer calar é se eu curti o livro? Sim, eu gostei muito, mas achei um livro curto da autora sabe, poderia ter mais páginas e eu achei que faltou uma pitadinha de romance coisa que nos dois últimos livros dela não andaram tendo mesmo, mas que Emily é uma mestre das análises isso ela é mesmo, não obstante ela é advogada na formação.