Tenho
que confessar que os livros de sheik não me marcam, acho as histórias todas
iguais, os homens bem chatos com aquelas falas de sou o fulano rei de não sei
aonde, dominador e minha palavra é ordem. O livro da resenha tem quase tudo
isso, porém tem mais toques interessantes.
Livro:
Areias Ardentes Elizabeth Mayne
Sinopse:
Em pleno deserto, ela descobriu um mundo de mágica sedução
Projetista
de aviões, Adriana Bennett só queria entregar o sofisticado jato que acabara de
criar a seu novo proprietário, no Oriente Médio. Porém, de repente, foi feita
prisioneira em um palácio digno das Mil e uma Noites...
O
carcereiro era o homem mais atraente e irresistível que Adriana já vira. Suas
atitudes, contudo, especialmente em relação às mulheres, eram coisa de outro
mundo. E o mais revoltante era que o sheik Zayn Haji Haaris despertava nela uma
paixão que estava abalando os alicerces de seu próprio mundo!
Que
início arrebatador essa história tem, uma incrível perseguição de avião, que
exigiu muito controle emocional da mocinha e que ganhou essa leitora voraz. A
mocinha já começa a história mostrando que tem força, muita opinião e que sabe
usar o que tem, sem parecer atos bobos de rebeldia. O mocinho é sheik típico,
sou filho do rei, tenho você como minha hóspede e mereço obedecimento sem
questionar. Porém estamos numa guerra muito séria, e que foi muito bem
descrita, através dos bloqueios de aeroportos, domínio de população e os casos
de sequestros e mortes, é a primeira vez que eu vejo num romance de sheik, a
guerra ganhando tanto espaço quanto o romance e foi muito bom ver isso nessa
história. Foi incrível esse livro, porque os embates entre Adriana e Zayn,
foram ótimos ela sempre respondia a autora as provocações dele, mas ela curtia
muito com ele. Ela sempre foi teimosa por vezes até demais, mas foi uma
personagem boa que ajudou a população local e também o mocinho e sua família. O
sheik foi típico, mas sabia trabalhar bem a situação e explicava claramente o
motivo de suas atitudes de forma que eu entendia porque como sheik no meio de
uma guerra muito perigosa ele tinha que fazer tal coisa. A história foi tão,
mais tão coerente, que eu entendi até o motivo do casamento e concordei com a
necessidade dele, claro que como sempre havia motivos por trás, mas que era
importante era. Então vale de incentivo para algumas escritoras que colocam as
vezes motivos absurdos para casamentos nessas histórias de sheiks criando
situações forçadas e repetitivas. É uma ótima opção de leitura, para quem ama
os sheiks e pra mim que não curte tanto.
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