A
resenha de hoje é sobre um livro cujo título chamou bastante atenção, porém foi
algo que poderia ter sido explorado melhor no decorrer da estória, de qualquer
forma temos um tipo de leitura um pouco diferenciada, com um tema que eu
particularmente não tinha explorado tanto.
Livro:Ninguém
transa as Terças- Feiras - Tracy Bloom
SBN-13:
9788528616569
ISBN-10:
8528616568
Ano:
2015 / Páginas: 210
Idioma:
português
Editora:
Bertrand Brasil
Sinopse: Katy e Matthew eram um casal inseparável.
Mesmo quando ingressaram em universidades diferentes, resistiram por um tempo à
distância e às tentações dessa nova fase da vida. Até que Matthew pisou feio na
bola e pôs tudo a perder. Dezoito anos depois, eles se reencontram numa
confraternização de ex-alunos. Matthew está casado, e Katy, comprometida. Mas
aquela festa, embalada por hits dos anos 1980, reacende a velha chama. Quando
acordam juntos na manhã seguinte, confusos e arrependidos, decidem nunca mais
se ver.
Pelo
menos era esse o plano. Agora, Katy está grávida e precisa encarar os desafios
de ser mãe ao lado de Ben, seu namorado oito anos mais jovem. Ao mesmo tempo,
Matthew vê sua vida perfeita entrar em colapso ao descobrir que pode ser o pai
do filho de Katy justamente quando Alison, sua esposa, também está grávida, de
gêmeos. Sem saber quem é o pai da criança, Katy se vê mais dividida do que
nunca. E, embora saiba que Matthew a magoou como nenhum outro homem, não
consegue se desvencilhar dos antigos sentimentos.
Com
personagens irresistivelmente humanos, Ninguém Transa às Terças-Feiras nos
mostra como a vida adulta e o amor podem ser complicados.
Eu dei
muita risada, muita mesma. Pois os momentos explorados no livro são bem
constrangedores, daquele tipo que vergonha alheia. É uma estória curta, e
descontraída, porém explora muito bem sua proposta. Eu nunca tinha lida nada
muito denso de protagonista grávida e que falasse diretamente sobre tal, talvez
uns dois livros de banca e tal mas que não exploraram muito bem tal situação e
confesso que se eu soubesse anteriormente que a estória conta no quase parto da
Katty, eu não iria ler o livro nem a pau, que bom então que eu estava por fora
desse detalhe. O momento sério do livro fica por conta dos amores mal
resolvidos do passado, que colocam a gente numa situação complicada e quando
ocorre o reencontro então tudo se torna mais difícil ainda, principalmente se
bater aquela nostalgia das músicas preferidas e de momentos memoráveis. O livro
coloca então Katty numa confusão danada, grávida aos 36 anos de um namorado 8
anos mais novo e que não sabe quem é o pai do bebê já que teve um
"remember" com o namorado da juventude Matthew, que para piorar é
casado e sua esposa Allison espera gêmeos, depois de anos tentanto engravidar
que causou um grande estresse no casal. O livro então explora situações de
flashback, com aulas de gravidez que contaram com excelentes momentos do Ben, o
namorado da protagonista é uma super figura, sempre fazendo piadas e descontraindo
o clima das situações, me desculpe mas eu gostei demais dele sério e do seu
excêntrico grupo de amigos. Katty era bem sucedida, mas solitária e num golpe
do destino conhece Ben e tenta um relacionamento maluco, que tinha tudo para
não dar certo. Matthew está confuso, depois de uma vida em função de engravidar
a esposa, depois que o objetivo é alcançado parece que fica sem saber o que
fazer e para piorar a situação com saudade do passado. É num jogo de
coincidências os personagens são colocados juntos para aprenderem a ser pais e
escolher o que querem de verdade, contado com a ajuda de um melhor amigo gay,
aliás quase todo livro tem um cara desse tipo que "resolve" a
estória, já posso querer um guru gay para me ajudar.
Eu
gostei muito do livro, super engraçado mesmo porém ainda sim achei que o final
combinou, mas não diria que trouxe tanta satisfação para a Katty pelo menos de
acordo com as ideias do início do livro e do motivo dela estar com quem
terminou, ainda sim foi uma grata supresa.