Estive dando uma olhada e eu
nunca falei mal de nenhum livro, por aqui apenas de algumas situações ocorridas
neles, então acho que chegou essa hora. Trouxe um livro que em teoria é de
banca, mas ele não foi publicado no Brasil. Então até hoje eu não entendi por
que diabos eu li esse livro? Eu estava numa época em que estava numa vibe muito
banca, já havia lido vários livros de amigas e comecei a pesquisar na internet
sobre as autoras mais famosas dos romances, e me deparei com essa mulher que me
deixou extremamente chocada. Criei o marcador piores livros e acho que nada
melhor que este para estreá-lo, é importante lembrar que ele foi um best-seller
nos EUA. Pode ser que eu solte algumas coisas tensas da história (vulgo
spoiller), mas vai ser difícil demonstrar meu sentimento sem isso.
Livro: Amelia - Diana Palmer
Sinopse da Tamires: Ano de 1900, conhecemos a jovem Amelia, que
vive uma vida retraída no Texas, enfrentando os problemas com o pai, um homem
muito doente, eles estão visitando a fazendo dos Culhane e seu pai quer que
Amelia se case com um dos herdeiros, o jovem Alan.. Porém Amelia não consegue
disfarçar os conflitantes sentimentos pelo mais velho, "King", o
homem que como seu apelido, tem poder e não consegue lidar com sua intensa e
secreta atração pela jovem Amelia.
Bom eu já li outros livros da autora,
eu não sei porque, mas as vezes gosto de uma tortura, ela tem algumas
qualidades bem definidas, como colocar mocinhas com problemas familiares e
traumas na juventude e infância, mocinhos que se acham e que gostam de humilhar
a mocinha, porque querem esconder a atração que sentem por elas, antagonistas
antipáticas que ficam com o rabo entre as pernas atrás dos protagonistas. Porém
nesse livro, essas características ficaram mais acentuadas.
Amélia, a protagonista da
história, e que também dá nome ao livro, é talvez a pessoa que tenha a pior
vida de todas as histórias que eu já vi em toda minha vida, ela tinha uma
infância feliz ao lado do irmão mais velho e dos caçulas gêmeos, com pais
amorosos, até quer um dia seus pequenos irmãos começam a sofrer de febre
tifóide, e sue pai sai numa viagem em busca de tratamento para eles, mas
acontece um acidente, seus irmãs acabam morrendo e seu pai sofre uma séria
lesão cerebral. Então sua vida desmorona, Amelia vira uma pessoa acuada para
poder cuidar do pai, que por causa do acidente ficou um homem agressivo, e também está longe do irmão, que foi para o
exército. Começa então o suplício de Amélia, ela começa a querer agradar o pai
sempre submissa e boazinha e prendada, mas levando surras e humilhações deste.
Então temos que Amelia e seu pai vão se hospedar na família Culhane, o pai, a
mãe e os dois filhos, sendo que o mais velho King (apelido que combinou
totalmente com sua personalidade na história), havia feito parte no exército
com o irmão de Amelia.
O Pai de Amelia quer então que
ela se case com Alan, o outro irmão Culhane, que eu achei um cara até sensato e
equilibrado na história, embora fosse um pouco pau mandado do irmão.
Porém como é um livro, ou
melhor uma tortura de romance, Amelia não o ama, mas se casaria pelo pai, mas o
fato é ela se sente atraída por King. o irmão mais velho, e para a inocente,
ela realmente era isso, temos uma situação complicada para a protagonista.
Vamos então falar sobre o
protagonista, como falou no livro o senhor Jeremiah, vulgo King, para rei, a
única coisa que faltava para acabar de completar tal honra era o manto e a
coroa. Ele era assim mesmo, mandava na casa inteira e pensava o que queria e
ninguém fazia ele mudar de ideia, então eu ficava pensando, onde estava a
autoridade dos pais, porque pelo que eu sei no passado os pais tinham ainda
mais autoridade que atualmente.
Esse senhor então considera, a
nossa protagonista, como uma mulher boba, interesseira, manipulada pelo pai, ou
seja um nada, cuja pessoa não merece nem sequer que ele lhe mencione a palavra,
como é destacado no início do livro. Apesar de todos, mas "TODOS" da
sua família afirmarem que tem algo errado. Apesar disso ele tem uma atração
secreta por Amelia, então fica atacando ela, como um mecanismo de autodefesa
(característica da autora que eu odeio), coisa que deve acontecer na vida real,
mas que eu não consigo entender qual a vantagem disso.
Lembrando então que King estava
envolvido com sua vizinha Darcy, a antagonista como eu descrevi no início da
resenha, e que possui claramente as
características que King diz detestar na Amelia.
King então desenvolve medo na
Amélia, ele chega até a machucar o braço dela, na adorável festa da sua querida
noiva Darcy. Porém ele acha que trata a jovem assim por culpa da personalidade
dela, é tudo culpa da Amelia, a grande vilã da história. Então acontece um dia
fatídico, King assedia Amélia e acontece aquela coisa que todos já devem
imaginar, isso para uma jovem solteira no ano de 1900, foi a segunda cena mais
chocante de livro que eu li na minha vida, por que a primeira é desse livro e
ainda estava por vir. Então King faz mais uma merda ainda, vai lá contar para o
paizinho de Amelia que sua filha deu em cima dele, e com o histórico do pai
dela já citado, a época do livro, vocês já imaginam no que deu essa história.
Uma surra cabulosa do pai em Amelia, que terminou no pai infartando e em Amelia
desmaiada, porque bateu a cabeça. Alan e King, encontram Amelia e o pai e chamam o médico, este tem uma
conversa com King, que pra mim é a pior cena que eu já vi em um livro, as
insinuações a conversa entre eles, me deixou enojada, eu sinceramente não sei
nem o que dizer, só pensava que como gosto de ler para entretenimento, o que
estava fazendo com uma história dessas nas mãos.
King então começa a sofrer, uma
coisa bem fajuta, mesmo e Amelia não consegue se lembrar dele, Graças a Deus.
Todos na sua casa destratam dele, sue irmão Alan deixou de ser pau mandado para
virar um homem com mais atitude (deveria ser o protagonista), então nosso
anti-heroi (eufemismo), fica descontando tudo na bebida, ao invés de resolver
as coisas, como um verdadeiro homem fraco.
Ele então resolve se casar com
Amelia para recuperar o dano, eis então que chega o irmão da protagonista
Quinn que tem uma uma história mostrada
paralela no livro que é bem bacana, acho até que autora usou ela como válvula
de escape para que a gente possa relaxar das desventuras de Amelinha. Após isso
temos, o nosso "herói" fazendo mais merda ainda e um fim terrível,
mas que combinou com a história.
Amélia para mim é a
personificação de como mulher tem dedo podre para escolher homem, é dos piores
que a gente gosta, é o dramalhão exagerado, dos chick-lit que a gente lê
No final disso tudo eu só
pensava aonde que estava o entretenimento do livro, eu fiquei extremamente
chocada com ele, com todos os personagens sem um pingo de carisma, é o pior
livro de romance que li e acho que o pior de todos.
Uma coisa que eu tenho que
falar sobre ele, é que uma vez meu professor de literatura falou na sala que um
livro tem que gerar algum sentimento na gente, então esse cumpriu bem seu
papel, nisso eu tenho que elogiá-lo, eu nunca vou conseguir esquecê-lo, então
se a autora queria isso, ela obteve muito sucesso.
Levando-se em conta o tempo em que a história se passa é c ompreensível e esse é o lado historiadora de Diana Palmer.
ResponderExcluirEmbora não aceitemos o King ( eu desejei que Amélia aceitasse o irmão
mas naquele tempo isso acontecia e as vezes coisas piores.
Levando-se em conta o tempo em que a história se passa é c ompreensível e esse é o lado historiadora de Diana Palmer.
ResponderExcluirEmbora não aceitemos o King ( eu desejei que Amélia aceitasse o irmão
mas naquele tempo isso acontecia e as vezes coisas piores.
Faz total sentido seu comentário, devido o contexto histórico é totalmente válido o fato. Mas digamos que não é algo agradável de se ler não é mesmo. De toda forma como eu li uma vez serve para a gente ver que os tempos pelo menos mudaram de certa forma.
ExcluirO king realmente vai para o trono dos imbecis e o pior de tudo é que ainda existem kings por aí... Deus no proteja!
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