Bom é
um assunto que eu já falei aqui, na página no face e todos sabem que eu sou do
contra até mandar parar. Mas eu andei pensando quando é que eu perdi o controle
da situação? Parece ser exagerado o que estou falando, mas começo a me achar
perdida no meio de tantas novas histórias, tantas séries com 3,4,5,6... até 8
livros sendo lançadas. Ver em várias rodas os assuntos serem comentados, e
livros que só eu que tinha lido estarem sendo lido por todos. Eu nunca pensei
que o mercado de romance, de mulherzinha fosse atingir tal proporção no Brasil,
dado o preconceito enorme que existia antigamente e que ainda aflige, só que
esse tipo de história virou pop, aí todo mundo quer ler o lançamento da Sylvia
Day (que aliás eu nunca li nada), Megan Maxwell (que eu estreei esse final de
semana), Bella Andre e suas várias e várias trilogias. No entanto nesse tempo
de leitura de livros pop, tenho sentido saudade dos meus queridos livros de
banca, e realmente tem muito tempo que não vou dar uma garimpada num sebo, onde
eu comprava meus livrinhos Sabrina, Julia, da década de 90 e pirava numa
leitura rápida, esse eram os que eu mais gostava ou mesmo quando pegava um
florzinha da década de 80 e passava uma raiva. Entrei essa semana no site da
Harlequin e vi uma série denominada Primeiras Histórias e sabe que eu fiquei
empolgada com esse tipo. Também achei que a Harlequin está com umas capas bem
bonitas o que acaba atraindo o público, mas francamente tem tanto tempo que não
pego um Nova Cultural para ler que sinto falta até daquelas capas horrorosas e
das sinopses melodramáticas que me fazer revirar os olhos. Infelizmente na
minha cidade fecharam o único sebo que tinha, eu adorava ir lá conversar com o
dono um moço até jovem simpático e tinha umas três caixas de romances de banca
que, queria até saber o que ele fez com elas por que não é, putz será que ele
destruiu essas preciosidades. Sinto falta da época que iria na livraria e
garimpava um bom romance, porque olha só tinha Nora Roberts que era bem caro,
Bárbara Delinsky (que eu não curto e é caro), Sophie Kinsella (não é bem
romance mas também é caro), e só. Resumindo eu passava raiva na maioria das
vezes, mas quando achava um era tanta mais tanta comemoração que a leitura se
tornava até mais interessante. Como vocês podem ver eu não sinto falta somente
dos preços, porque esse melhoraram consideravelmente, talvez pela enorme
variedade de produtos.
Vi uma
pessoa comentando em uma resenha que o mercado do amor está saturado, não diria
isso tudo, mas que tem muita história repetitiva isso tem mesmo e infelizmente
isso está me fazendo perder de certa forma o brilho de empolgação de leitura,
que somente alguns livros dessa febre estão conseguindo despertar em mim,
enquanto isso vou focar em garimpar algumas histórias mais antigas.
Para
leitores do blog DESEJO UM ÓTIMO 2015, com ótimas leituras e preparem o bolso, pois pelo que estou lendo vem muita trilogia
por aí.
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