Para
começão o ano bem falar dessa autora é super importante, gostei bastante de
curtir a leitura dessa história e mesmo sendo uma história longa (514 páginas),
Nora Roberts conseguiu prender minha atenção no enredo.
Livro:
Riquezas Ocultas - Nora Roberts
Sinopse:
Dora Conroy é dona de um antiquário da Filadélfia e comprou uma série de itens
curiosos num leilão na Virginia – objetos que ela própria considerou novidades
para a sua loja. Enquanto isso, do outro lado do país, o contrabandista Edmund
Finley descobre que o pacote que recebeu contém, na verdade, objetos sem valor
algum. Disposto a recuperar o que lhe foi, de algum jeito, roubado, o bandido
fará de tudo para encontrar quem está de posse das relíquias ocultas. Segundo
ele, com certeza, esta pessoa não sairá viva. Quando Dora e seu misterioso
vizinho, o ex-policial Jed Skimmerhorn, começam a investigar os diversos roubos
e mortes que cercam os itens arrebatados no leilão, descobrem que tesouros
preciosos são mascarados em peças vagabundas, de pouco valor. A criatividade de
Nora Roberts não tem limites: ela mergulha no exótico e decadente mundo das
antiguidades e traz à tona uma história em que a posse é uma obsessão letal, e
um simples e mínimo erro pode levar a uma série de assassinatos violentos.
Olha
esse livro só está ajudando a confirmar o meu pensamento, os romances antigos
estão melhores, o livro foi escrito em 1991, quando eu tinha apenas 1 ano de
idade, nem sonhava que a autora já estava no auge do seu sucesso. Outro fator é
que essa história é Nora Roberts, no seu estado que eu considero melhor, mais
policial e contando casos de trabalhadores deste departamento. Ou seja não
tinha como gostar pouco não é mesmo. Eu achei também que a autora gastou um
pouco mais de sua criatividade nesse livro, pois desenvolveu um enredo até
bastante inusitado de outros policiais que já li dela. Envolveu obras de arte
caríssimas, conhecimento de antiquários, espetáculos teatrais e famílias
tradicionais e seu toque de romance tradicional, ou seja é Nora que escreveu um
livro com pesquisas intensas e fazendo o que ela faz de melhor, não tinha como
não dar certo não é mesmo.
A
protagonista Dora, é uma moça de 29 anos (idade tradicional de suas
personagens), que largou sua carreira familiar de espetáculos teatrais e hoje
possui um antiquário, no qual vende aquelas peças antigas cheias de histórias e
de valor afetivo imenso, que muita gente gosta de comprar e que têm bastante
personalidade. Ela é espivitada, falante, atrevida, decidida e teimosa, ri
bastante com suas aventuras e fiquei apreensiva com suas loucura. O
protagonista é Jed, um homem de família tradicional, policial afastado devido a
um problema que deixou ele traumatizado, que
cansado de sua riqueza, aluga um quarto no prédio de Dora, ele é
amargurado, forte, sarado, meio pessimista mal educado, mas quando precisou
dele, estava lá para ajudar. A primeira cena dos dois no livro foi ótima, ele
fazendo e ela retrucando, confesso que dei umas risadinhas com isso, e em
vários outros momentos, pois a Dora é muito falante e adora tirar o Jed do
sério.
Os
momentos policiais são colocados quando por ironia do destino e do erro da moça
da transportadora, obras de arte caríssimas de Edmund Finley, vão parar em um
leilão barateiro de antiquário, a coitada da Dora que tinha uma vida bem
tranquilo acaba comprando peças que nem ela mesma sabe o valor de verdade. Esse
poderoso senhor um colecionador fanático começa sua caça pelas obras de arte
que ele comprou e isso pode levar a mortes. Dora está ameaçada e Jed, precisa
retomar seu trabalho como policial para poder ajudá-la e ela se sente quase que
dentro de um filme de ação. Ainda temos o pai de Dora que foi quem alugou o
quarto, um senhor engraçadíssimo, o teatro da família, a mãe da Dora uma mulher
que não sabe cozinhas e a irmã com sua trupe de filhos e marido e a vida
transbordando confusão e alegria. A autora mandou bem no livro conseguiu
escrever uma história com personagens cativantes e cheio de personalidade, que
trouxe uma vontade de ir no antiquário da Dora e assistir uma peça da família
Conroy.
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