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terça-feira, 10 de junho de 2014

Momento Banca Histórico: Mel do Pecado - Barbara Leigh

Eu já falei aqui que não sou muito fã de clássicos históricos, não tenho um motivo específico para tal, só acho que me identifico mais com os romances contemporâneos e também porque estes são mais rápidos e leves também, o que pode ser até considerado um motivo fútil, só que eu tenho que falar dessa história.
Livro: Mel do Pecado - Barbara Leigh

Sinopse: A história de um  amor polêmico que transgride todas as leis. O mais profundo desespero assaltava Connaught. Contra todos os valores de guerreiro medieval apaixonara-se por outro homem! Amava Drue Duxton, ansiava desesperadamente pelo corpo dourado de mel e sol do lendário cavaleiro que o tornara prisioneiro em terras inglesas. Como desejava expiar esse sentimento que ameaçava sua vida e sua alma com o fogo do inferno. Seu amor por Drue era a um só tempo benção e maldição! Drue compadecia-se do prisioneiro, cujos olhos azuis cheios de céu refletiam o peso de todos os pecados! Mas não podia lhe aliviar os tormentos. Ela havia renegado seu sexo por juramento e por opção.

Não me xinguem, mas não tenho uma opinião formada sobre essa contraditória e fascinante história, já tive momentos que não gostava de jeito nenhum, outros que achava muito bem escrita e outras que curtia e tal, mas que não fazia diferença. Mas o fato é que essa história, é muito polêmica e mexe justamente com os sentimentos do principal público dos romances, que são as mulheres. Vou confessar que não gostei porque por várias vezes achei que a protagonista fosse realmente um homem, hoje eu já penso o seguinte o que tem de mal nisso? A aparência não a torna menos mulher, e sendo ela um produto do meio que foi criada, digamos que ela conseguiu ser muito bem sucedida, principalmente numa época que mulher era vista como um objeto do pai, do marido.
É um livro sangrento, sim a guerra é mostrada dos piores jeitos possíveis, envolvendo crianças, mulheres, tanto é que o romance envolve dois inimigos de guerra Drue e Connaught, numa disputa de gato e rato. Com isso eu só posso pensar que guerra não compensa de jeito nenhum (naquele clichê de ser).
Mas o livro tem mais polêmica, sim tem uma situação real de homossexualismo de um personagem secundário da história e a insinuação do fato nos protagonistas, que para muitas leitoras e eu também achei por muito tempo, que não era bonito, e que a protagonista não era muito feminina e tal, mas enfim não é necessário aquele padrão longos cabelos e curvas voluptosas para definir uma mulher e Drue é sim uma grande mulher.
O livro deixa então uma triste lição de que as vezes para se destacar a mulher tem que ser "meio macho", infelizmente ainda acho que isso é um pouco de realidade, que precisa ser mudada claro.
Sobre Connaught, eu confesso que não curti muito sabe, achei que ele foi coadjuvante do contexto, poderia ser ele, ou, Tomas, Piers, Julio entre qualquer outro homem sabe, agora Drue não é somente ela.
O final da história é bem diferenciado e esse eu confesso que até hoje gostei bastante.

Acho que vale a leitura sim,  mesmo que seja pela polêmica do enredo.