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domingo, 20 de julho de 2014

Momento Banca: Areias Ardentes - Elizabeth Mayne

Tenho que confessar que os livros de sheik não me marcam, acho as histórias todas iguais, os homens bem chatos com aquelas falas de sou o fulano rei de não sei aonde, dominador e minha palavra é ordem. O livro da resenha tem quase tudo isso, porém tem mais toques interessantes.
Livro: Areias Ardentes Elizabeth Mayne

Sinopse: Em pleno deserto, ela descobriu um mundo de mágica sedução
Projetista de aviões, Adriana Bennett só queria entregar o sofisticado jato que acabara de criar a seu novo proprietário, no Oriente Médio. Porém, de repente, foi feita prisioneira em um palácio digno das Mil e uma Noites...
O carcereiro era o homem mais atraente e irresistível que Adriana já vira. Suas atitudes, contudo, especialmente em relação às mulheres, eram coisa de outro mundo. E o mais revoltante era que o sheik Zayn Haji Haaris despertava nela uma paixão que estava abalando os alicerces de seu próprio mundo!


Que início arrebatador essa história tem, uma incrível perseguição de avião, que exigiu muito controle emocional da mocinha e que ganhou essa leitora voraz. A mocinha já começa a história mostrando que tem força, muita opinião e que sabe usar o que tem, sem parecer atos bobos de rebeldia. O mocinho é sheik típico, sou filho do rei, tenho você como minha hóspede e mereço obedecimento sem questionar. Porém estamos numa guerra muito séria, e que foi muito bem descrita, através dos bloqueios de aeroportos, domínio de população e os casos de sequestros e mortes, é a primeira vez que eu vejo num romance de sheik, a guerra ganhando tanto espaço quanto o romance e foi muito bom ver isso nessa história. Foi incrível esse livro, porque os embates entre Adriana e Zayn, foram ótimos ela sempre respondia a autora as provocações dele, mas ela curtia muito com ele. Ela sempre foi teimosa por vezes até demais, mas foi uma personagem boa que ajudou a população local e também o mocinho e sua família. O sheik foi típico, mas sabia trabalhar bem a situação e explicava claramente o motivo de suas atitudes de forma que eu entendia porque como sheik no meio de uma guerra muito perigosa ele tinha que fazer tal coisa. A história foi tão, mais tão coerente, que eu entendi até o motivo do casamento e concordei com a necessidade dele, claro que como sempre havia motivos por trás, mas que era importante era. Então vale de incentivo para algumas escritoras que colocam as vezes motivos absurdos para casamentos nessas histórias de sheiks criando situações forçadas e repetitivas. É uma ótima opção de leitura, para quem ama os sheiks e pra mim que não curte tanto.