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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Especial 30 Dias de Livros: Melhor Adaptação


O tema dessa vez é bem polêmico e eu para variar estou atrasada com as dicas literárias heheheh. é muito difícil ter uma boa adaptação nessa situação e eu considero que não exista alguma que sequer se equipare, portanto escolhi a que achei mais interessante:
Dia 17: Livro com a melhor adaptação para o cinema
Dia 18: Melhor Ficção
Livro: Laranja Mecânica - Anthony Burgess

Sinopse: Narrada pelo protagonista, o adolescente Alex, esta brilhante e perturbadora história cria uma sociedade futurista em que a violência atinge proporções gigantescas e provoca uma reposta igualmente agressiva de um governo totalitário. A estranha linguagem utilizada por Alex - soberbamente engendrada pelo autor - empresta uma dimensão quase lírica ao texto. Ao lado de "1984", de George Orwell, e "Admirável Mundo Novo", de Aldous Huxley, "Laranja Mecânica" é um dos ícones literários da alienação pós-industrial que caracterizou o século XX. Adaptado com maestria para o cinema em 1972 por Stanley Kubrick, é uma obra marcante: depois da sua leitura, você jamais será o mesmo.

Filme: Laranja Mecânica - 1972 - dirigido por Stanley Kubrick

Sinopse: No futuro, o violento Alex (Malcolm McDowell), líder de uma gangue de delinquentes que matam, roubam e estupram, cai nas mãos da polícia. Preso, ele recebe a opção de participar em um programa que pode reduzir o seu tempo na cadeia. Alex vira cobaia de experimentos destinados a refrear os impulsos destrutivos do ser humano, mas acaba se tornando impotente para lidar com a violência que o cerca.

É uma história muito polêmica, com um tema delicado e acho que o diretor do filme conseguiu captar a essência da história do autor. As atuações na história foram brilhantes e algumas cenas geraram mais aflição em mim do que a leitura da obra, mas ainda sim o livro é melhor (mais pessimista também), sobretudo no final.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Post Especial: Mudanças



Hoje foi um da de mudança para mim, aproveitei a manhã livre para me dedicar a entender como funciona layout de blog, depois de ler alguns textos (odeio tutoriais em formato de vídeo), aprendi alguns passos e usei da minha personalidade para fazer o que tinha de ser feito, afinal já tenho algumas várias visualizações e comentários hehehe. Estou vendo que tem muita procura por livro da Rachel Gibson também, vou começar a ler livro em inglês para aperfeiçoar o idioma e trazer resenhas bacanas para o blog, ela é sem dúvidas uma das minhas autoras preferidas. Vamos então as mudanças:
Criei um banner no lugar do título: essa foi de longe a parte mais legal de fazer, pois pude demonstrar um pouco da minha identidade e gostos, coisa que eu acho que estava faltando no blog. Vou contar para vocês como funcionou um pouquinho:
·         Escolhi para representar meus gostos, pois é o que eu penso e me leva a manter com alegria esse blog, a Audrey Hepburn, estou sem tempo para resenhar filmes, por isso estou dando preferências para livros, mas amo clássicos e principalmente filmes com essa mulher, acho ela magra (cintura de sonhos!), classuda, daquele tipo de beleza que a gente não acha vulgar, além de amar muito o fato dela ter sido uma pessoa solidária e usado sua fama e status para tal. Meu filme preferido dela é A Princesa e o Plebeu, e trouxe a sinopse:
Ao visitar Roma, Ann (Audrey Hepburn), uma princesa, resolve "passear" anonimamente e se envolve com Joe Bradley (Gregory Peck), um repórter que, ao reconhecê-la, tem a oportunidade de um "furo", mas resolve por preservar Anne.

Sobre a imagem do meio, algumas pessoas devem ter estranhado, mas é uma referência a banda Stone Temple Pilots, e também a música Plush. Eu já falei aqui que amo Pearl Jam (vou perder o Lolla!!!!), e tenho uma grande referência grunge na minha vida, mas com certeza uma das bandas que eu mais gosto é a que usei no título, eu amo demais STP. Embora eu não morra de amores, por albúns de algum artista específico (prefiro compilações variadas), abro uma exceção para o cd Creep da banda pois representa muito bem meu espírito, escuto as músicas e canto (mesmo no meu médio inglês) com prazer.

Bem tinha que ter um livro, e esta foi a decisão mais difícil de todas, eu escolhi Onde Estão as Crianças? da Mary Higgins Clark, pois eu li ele a quase 13 anos e foi o primeiro livro que me marcou de verdade, foi meu ponta-pé para virar uma leitora assídua, durante alguns bons anos da minha vida considerei ele a melhor história que eu tinha acompanhado, hoje revi um pouco meus conceitos de melhor e estilo, mas ainda continuo considerando esse livro o mais marcante. Claro que está vindo uma resenha bem especial, mas por enquanto fiquem com a sinopse e a indicação de uma ótima leitura:
Sinopse: Onde estão as crianças? é a história de uma mulher cujo passado guarda um terrível segredo. Em um tribunal da Califórnia, Nancy Harmon foi considerada culpada pelo assassinato de seus dois filhos, mas foi libertada da prisão por uma questão técnica do julgamento. Decidida a começar uma nova vida, ela muda a identidade e deixa São Francisco, procurando a tranqüilidade de Cape Cod, no litoral de Massachusetts. Sete anos após o julgamento, Nancy está novamente casada e tem dois filhos: Michael e Missy. Enfim ela sente que conseguiu recuperar tudo o que havia perdido. E é então que o pesadelo recomeça.
Um jornal local de Cape Cod publica um artigo sobre um famoso caso de assassinato na Califórnia que envolveu uma mãe acusada de matar os dois filhos. Na matéria, há uma foto de Nancy. Na mesma manhã, Michael e Missy desaparecem. As crianças estavam brincando no quintal quando desaparecem... E a única pista é uma luva vermelha de Missy.
Enquanto Nancy se torna a principal suspeita do desaparecimento dos filhos, ninguém na pequena cidade de Cape Cod está ciente de um estranho em seu meio ? alguém cujos planos para se vingar vêm sendo alimentados há sete anos.

·         Sobre o plano de fundo eu queria fazer algo criativo, mas em alguns momentos achei que ficou um pouco poluído, essa coisa de livros coloridos e tal, então pode ser que ainda mude isto, embora tenha curtido a proposta (um pouquinho de modéstia não é hehehe).
·         Agora também vou divulgar a minha leitura atual, com o link no Skoob, para que possam pegar a sinopse, esse é um compromisso que estou assumindo, mas que também será um prazer.
·         Outra coisa nova são os links dos blogs que eu tenho costume de visitar, estou colocando indicações porque foram verdadeiros motivadores para que eu escrevesse, pois eu via as blogueiras fazendo tal coisa e pensava eu posso fazer isso também hehehe.
Enfim está sendo um enorme prazer, ter esse blog, poder expressar minhas ideias, mesmo que só minhas amigas leiam hehehehe. Vou dizer uma coisa um pouco clichê, mas não tem como ser diferente, com esta página posso mostrar um pouco de mim.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Freud, me tira dessa! - Laura Conrado


Terminando a minha leva de de autoras brasileiras, da última ida a livraria, trouxe para esta resenha um livro "curto", porém um chick-lit bem diferenciado dos outros, vou confessar que tive muita sorte nessa última ida a livraria e só trouxe bons livros.
Livro: Freud, me tira dessa! - Laura Conrado

Sinopse: Freud, me tira dessa! narra a história de Catarina, uma jovem que passa a morar sozinha em função do novo emprego. Dona de uma vida amorosa catastrófica e disposta a rever suas escolhas, Cat busca ajuda na psicoterapia. Como se não bastasse o dolorido processo de conhecer a si mesma e de adentrar na relação com seus familiares, Catarina se apaixona pelo terapeuta. No auge de sua angústia, a personagem recorre ao pai da Psicanálise para sair dessa. Por meio das confusões de Cat, é possível não simplesmente rir, mas também se identificar com a profunda trajetória de autoconhecimento e aceitação da própria história. O livro rendeu à autora o Prêmio Jovem Brasileiro 2012 na categoria Literatura.

Confesso que fiquei muito surpresa com esse livro, não esperava tantas situações para tão "poucas" páginas, cada página acontece uma coisa, você ri bastante, sente pena, fica apreensiva e por vezes chama a protagonista de louca. Catarina é uma jovem que está perto de fazer 23 anos, que é de Divinópolis e mora em Belo Horizonte, só por isso já senti uma intensa identificação (já falei que amo livros de lugares que eu já conheço), acaba de ser abandonada pelo rolo, com a desculpa que conheceu outra pessoa, só que não é a primeira vez que ela escuta isso. Piorando ainda mais a sua situação, sua irmão que sempre foi a queridinha da família, está namorando sua paixão de adolescência. Suas amigas estão todas em relacionamentos bacanas (aparentemente), e ela está sozinha numa cidade grande e trabalhando com uma pessoa do seu serviço que ela não suporta. Sentindo que não está aguentando mais ela decide fazer terapia para entender tudo isso e acaba ase sentindo atraída pelo terapeuta (ou pela imagem que ele passa). Depois de tudo isso eu pensava que não tinha como alguém ser normal depois de toda essa história e que ninguém podia estar mais ferrada (desculpa a palavra) do que a protagonista. O livro mostra como ela vai administrando essa vida dela, entre encontros com o ex que a trocou por uma mulher sem graça, saída com as amigas, dedicação ao trabalho ,aulas de inglês e muita malhação e terapia. A gente vê a descoberta de uma mulher que aparentemente é bem articulada, bonita e esforçada, na Catarina que tem problemas desde recém-nascido e que é obcecada por amores impossíveis. Então partindo disto eu fiquei muito curiosa sobre como Catarina iria lidar com essa situação.
Ela lê muito Freud durante a história, eu confesso que não gosto muito dele, quando tive um trabalho sobre sexualidade na faculdade, pesquisei bastante sobre ele, e por vezes considerei ele machista e com algumas ideias sem nexo, acho que também deixei me influenciar por Foucalt. que é um crítico de Freud e um estudioso que eu adoro. Mas confesso que as leituras de Freud fizeram bastante sentido para história de vida da protagonista. Terminando o livro eu fiquei bastante satisfeita com o final bem diferenciado, mas acho que me junto ao coro dos fãs da história, acho que precisa de uma continuação,para gente ver o que a Catarina vai aprontar agora que ela se descobriu.

Bom eu achei que o livro lembra muito o filme Avassaladoras que tem a Giovana Antonelli, principalmente o desfecho, dá uma olhada na sinopse da história:
Laura (Giovanna Antonelli) é uma mulher de 34 anos bonita, simpática, inteligente e bem-sucedida em sua carreira de designer gráfica. Porém, ela tem um problema: há um ano não tem nenhum tipo de relacionamento com homem algum. Uma série de coincidências a leva até uma agência de casamento, que lhe sugere alguns candidatos a namorado. A partir de então, auxiliada por sua avó Maria Alice (Márcia Real) e o sensível Marcel (Wellington Nogueira), para quem está desenhando a capa de seu próximo livro, Laura aos poucos recupera sua auto-estima e a confiança em si mesma para enfrentar novos relacionamentos.

Giovanna Antonelli e Reynaldo Gianecchini no filme!!!

terça-feira, 5 de março de 2013

Do seu Lado - Fernanda Saads


Trouxe mais um livro do gênero Chick-lit brasileiro, a autora afirma considerar o gênero o mais divertido, o que eu concordo com ela. Esse livro eu comprei na leva de livros de autoras brasileiras, quando eu comprei o Procura-se um Marido da Carina Rissi.
Livro: Do seu Lado - Fernanda Saads

Sinopse: Após um longo tempo de terapia para se recuperar de um fora, Sarah parece estar bem. Quer dizer, ela já recuperou seu peso normal e consegue pensar em outras coisas além de Bruno. O problema é que no fundo ela vive fantasiando o dia em que esbarra com ele na rua e: pimba! Ela está linda e radiante e ele percebe a mancada que deu. Seus planos são simples: reconquistar Bruno e depois dar o troco que ele merece. Mas o destino lhe prega uma peça quando Nestor, seu chefe, pede que ela visite um novo cliente e, de repente, tudo vira de cabeça para baixo. Lá está ela de frente para o seu antigo amor, que parece mais irresistível do que nunca! Enquanto isso, seu melhor amigo, Igor, sempre presente e irritantemente perfeito, não suporta vê-la cair nas garras do bonitão outra vez. Sarah terá que lutar contra os próprios conceitos para descobrir o verdadeiro sentido do amor.
Do seu lado - O grande amor de sua vida pode estar mais perto do que você imagina - Fernanda Saads

Bem o livro é uma leitura leve e tranquila sobre a jovem arquiteta Sarah que pretende se vingar do ex namorado que fez muita sacanagem com ela. Mas é ai que está o problema mulheres têm extrema dificuldade em se vingar de homens, ela conta ainda com a amizade do brilhante Igor (que é tudo bom!!!), com o relacionamento um pouco distante dos pais (pai dela é professor de literatura e participa de recitais de poesia que ela nunca foi). Os conselhos maravilhosos da avó, além de uma ex colega de faculdade bonitona (que acaba fazendo ela confundir a relação com o amigo Igor), as obrigações de sua atribulada profissão que inclui uma cliente emergente na sociedade a Fátima, que faz tudo para se tornar parte da elite e que vai mudar a vida da protagonista. Inclusive considero o relacionamento delas a melhor parte da história. Isso tudo acompanhado de mensagens de celular e algumas poucas idas ao terapeuta para pedir auxílio. Quanto ao ex namorado Bruno, aquele tipo cheio de atitudes duvidosas. apelidos melosos e tentativas de se fazer de vítima, típicos de homens canalhas, que a gente quase sempre cai na conversinha, na  vida real. A gente vai acompanhando a vida da Sara em busca de fazer as melhores escolhas para sua vida e na escolha de quem ela quer para acompanhá-la.
Pontos Positivos: Achei que o livro tem detalhes bem legais, como as músicas do Roxette que a protagonista escuta quando está na fossa, músicas do Oasis. A citação das profissões dos pais de Igor uma escritora e um homem que cuida de touros reprodutores (adorei a questão da clonagem heheh). O filme Harry e Sally- Feitos um para o Outro (Meg Ryan arrasa),  também tem uma presença importante na história do livro.
Pontos Negativos: Vou ter que contar uma coisa, temos mais um caso do casal do romance ficando praticamente nenhum momento junto no livro. A história girou mais em torno de um relacionamento mal resolvido e em demonstrar os problemas dele do que realmente no principal. As histórias paralelas (principalmente da Fátima)  pra mim ofuscaram o que pode ser ruim ou bom dependendo do ponto de vista,  na minha opinião tirou o brilho do principal. Enfim faltou um epílogo maior e melhor explicação para gente ver como o romance andava.

O Filme Harry e Sally- Feitos um para  o Outro é lindo!! Olhem  a sinopse:
No fim de sua formatura na Universidade de Chicago, Harry Burns (Billy Crystal) dá a Sally Albright (Meg Ryan), formanda amiga de sua namorada, uma carona até Nova York. Os anos passam e eles continuam a se encontrar esporadicamente, mas a grande amizade que desenvolveram é abalada ao perceberem que, na verdade, estão apaixonados um pelo outro.

                                                  Meg Ryan e Billy Crystal juntos e lindos!!!!

sábado, 2 de março de 2013

Post Especial: Série Fazendo meu filme


Uma série tão interessante e que marcou a minha vida literária merecia um post especial. Vou fazer uma espécie de resumo geral dos quatro livros e algumas considerações sobre os livros. Na minha opinião o ranking fica assim
Eu considero o 2° o melhor livro, pois senti que a Fani estava mais livre nele, ela pode fazer o que quis, sem muita influencia e sacrifícios, além dele acontecer na Inglaterra que eu adoro e por outro motivos descritos na resenha. Eu também gosto muito do último da série, pois acho que ele explicou muitos pontos e trouxe novidades que deixaram uma leitura interessante e surpreendente, além da maturidade literária, achei que faltou algumas coisas por isso ele está em segundo lugar. Quanto ao 3° e 1°, acho que eles estão praticamente empatados, são muito bons, mas nem tanto quanto os dois primeiros, mas têm sua extrema importância para o contexto da história.
As palavras que eu escolhi para definir cada livro da série para mim completa bem a história, o desencontro pelo romance dos protagonistas Fani e Leo, a descoberta que a protagonista faz em todos os livros, com suas viagens, seus sentimentos e sobre ela mesma e seu jeito de ser. A intensidade, pois a Fani chora muito e ri na mesma quantidade, nada que ela vive é tratado com indiferença, ela é por vezes até exagerada nos sentimentos e reações. Por fim o amadurecimento, o livro trouxe o crescimento de todos os personagens, além do que o amadurecimento da escrita, que evoluiu com o decorrer da leitura e penso por mim que também o amadurecimento do leitor.
Sobre os trechos de filme, que introduziram todos os capítulos da série, escolho meu preferido:
 Kevin: “Então me diga, o que você faz quando percebe que todos os seus sonhos se realizaram? (Filme Show Bar) Capítulo 30 - Fazendo Meu Filme 3.

OS filmes da Fani o melhor na minha opinião é A Princesa e o Plebeu com a Audrey Hepburn (Oscar de Melhor Atriz):
Ao visitar Roma, Ann (Audrey Hepburn), uma princesa, resolve "passear" anonimamente e se envolve com Joe Bradley (Gregory Peck), um repórter que, ao reconhecê-la, tem a oportunidade de um "furo", mas resolve por preservar Anne.

Os Cd's que o Leo mandou para ela eu fico com o “ Me deixe só até a hora que voltar” de Fazendo meu Filme 2 com as músicas:
Parte 1
Lucky- Jason Mars  (Feat Colbie Caillat)
Here Without You - 3  Doors Down
Você - Paralamas do Sucesso
Parte 2
Love Song – Elton John
O que eu Sempre quis - Leoni
I promise myself- Nick Camen
Far away - Nickelback
Parte 3
Grão de Amor- Marisa Monte
Right here waiting - Richard Marx
Wherever you will go - The Calling

Meus trechos preferido da Série são:
“Mas aprendi que felicidade é uma opção.”
—Fazendo meu filme 2
“As pessoas mudam, sabe? Elas têm que mudar. Alguns acontecimentos as fazem crescer.” - Fazendo Meu filme 4




quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Postagem dupla de filmes: Sabrina 1954 e 1995

Esse post é sobre esse filme que pra mim é uma história maravilhosa, vou falar um pouco da versão antiga e do remake:

Sabrina 1954 – direção de Billy Wilder

Sinopse: Dois irmãos pertencem à uma poderosa família, sendo um deles (Humphrey Bogart) é um empresário incansável e o outro (William Holden) é um playboy incorrigível. Mas quando a filha do motorista (Audrey Hepburn) retorna de viagem, após passar dois anos em Paris, o playboy se modifica e, como ela sempre foi apaixonada por ele, tudo seria muito fácil de acontecer. Mas se os dois se casarem uma poderosa fusão deve ser prejudicada, assim o irmão empresário decide intervir e também acaba se apaixonando por ela.

Minha opinião
Bom o filme é uma comédia romântica básica e com uma história bem tradicional, mas o diretor conseguiu deixar as cenas com um humor mais negro e críticas de comportamento sutis, como o do personagem Linus que vive para o trabalho e é mostrado isso exagerademente. A narração do início da história é perfeita, uma crítica clara a ostentação de riqueza.
Pontos Positivos: Os atores  e a direção conseguiram deixar uma um romance aparentemente clichê, num filme Cult. Audrey Hepburn como sempre muito classuda e magra e bem vestida (vestido Givenchy feito sob medida maravilhoso), até na fase “feia da história”, ela está maravilhosa. Bogart pegou um papel arrogante e que combina com sua personalidade e Holden sempre muito charmoso.
Pontos Negativos: O filme é preto e branco e eu como já falei tenho um pouco de preguiça deles. Achei realmente que faltou química entre Humphrey Bogart e Audrey Hepburn, soube depois que eles não davam certo nos bastidores.

O Remake:
É complicado fazer um remake, se eu fosse diretor pensaria muito antes de gravar um clássico do cinema, as comparações são inevitáveis, Sidney Pollack topou o desafio e fez o remake com algumas modificações da história original, mas manteve por exemplo a narração da história que eu considero perfeita.

Filme: Sabrina (1995) direção de Sidney Pollack
Elenco: Julia Ormond, Harrison Ford, Greg Kinnear e mais...

 Sinopse: Família comanda um império onde um irmão (Harrison Ford) trabalha alucinadamente e o outro (Greg Kinnear) nem vai ao escritório. Dentro deste contexto a filha do motorista (Julia Ormond) da família retorna para casa, após ficar dois anos em Paris, e volta como uma mulher elegante e sofisticada, atraindo o filho playboy por quem sempre foi apaixonada. Mas ele está comprometido com a filha de um poderoso industrial, o que significa em termos práticos uma fusão de um bilhão de dólares. Então o irmão empresário resolve acabar com o romance do seu irmão com a filha do motorista, para não prejudicar os negócios.

Minha opinião:
Vou começar esta parte explicando como descobri o filme, assistindo a Sessão da Tarde. Então a gente pensa como um remake de um clássico, foi parar numa sessão de filmes pastelões. Foi isso exatamente que aconteceu, acho que a história perdeu um pouco o brilho talvez pela época em que foi filmada, antigamente (1954) um romance entre a filha do choffer e um milionário geraria mais escândalos que na refilmagem. Ma também penso que algumas coisas continuaram atemporais como a importância das aparências e a ostentação de riquezas. Só acho que faltou um pouco de humor nesse remake, principalmente no personagem do Harrison Ford, que estava muito sofrido ao contrário do canastrão feito por Humphrey Bogart.
Pontos Positivos: é uma história que eu sempre acho linda, a mulherzinha que mora em mim sempre termina o filme com um sorriso no rosto. A parte da viagem na França é um sonho, principalmente os pontos turísticos, mais destacados nessa história do que no original. A química entre Sabrina(Julia Ormond) e Linus (Harrison Ford), também foi mais intensa.
Pontos Negativos: O ponto negativo da história é o fato de ser um remake de uma história que para a época do original fazia diferença e para a época da refilmagem nem tanto. Eu achei Harrison Ford bem sofrido, Greg Kinnear sem o charme necessário e que Julia Ormond tentou ser tão mais tão chique que ficou “inglesa demais”, ou seja um pouco fria.

Como já citei vai algumas diferenças entre os filmes:
  • ·         No original Sabrina vai pra França estudar culinária como sua mãe, no remake ela vai para trabalhar com fotografia.
  • ·         No primeiro o mentor dela no curso ajuda na transformação, no segundo um homem sedutor e o trabalho no mundo fashion mudam a protagonista.
  • ·         A noiva de David no primeiro filme é filha de um homem que trabalha com acrílicos, no segundo ela é filha de um homem que trabalha com equipamentos eletrônicos.






domingo, 3 de fevereiro de 2013

Especial de Domingo: Whitney meu amor e Quanto mais Quente Melhor

Domingo é um dia de ficar tranqüilo e descansar (ou assistir ao jogo do seu time hehehe), como eu sou da primeira opinião vou propor um livro e um filme para deixar o domingão mais feliz.
O livro em questão eu li em duas edições na antiga de 1984, e na mais recente e houve algumas mudanças de cenas nelas, inclusive em uma que causou polêmica, ele é do tipo ame ou odeie, eu fico com a primeira opção, pois sou completamente apaixonada pela história.

Livro: Whitney meu Amor  Judith Mcnaught


Sinopse: Órfã de mãe e criada por um pai severo e frio, a adolescente Whitney Stone choca a sociedade inglesa do começo do século XIX com seus modos, sua espontaneidade e rebeldia.
Desde menina, ela ama o belo e aristocrático Paul, perseguindo-o em todos os lugares e inventando as mais inusitadas formas de chamar-lhe a atenção.
Enviada a Paris, ela recebe um longo treinamento para transformar-se uma mulher fina, glamourosa, irresistível. Quando retorna a Londres, está mudada, mas ainda disposta a conquistar seu amor de infância.
Porém o irascível e poderoso duque Clayton Westmoreland é quem se interessa mais vivamente pela jovem mulher. E é ele quem, por meio de artimanhas maquiavélicas, consegue levá-la ao altar.
Mas Whitney recusa-se a aceitar imposições, e está disposta a fazer tudo para livrar-se do odioso casamento. A convivência, porém, traz surpresas, e dentro de pouco tempo o duque se revela muito mais charmoso e gentil do que ela desejaria admitir.
Talvez Paul não passe de uma fantasia infantil; talvez Clayton tenha bons motivos para agir tão brutalmente; talvez o casamento não seja um erro tão grande assim…

Minhas opiniões:
A ideia central da história é a confusão amorosa de Whitney e Clayton, quando você acha que agora vai, acontece uma coisa e atrapalha tudo. Whitney era uma adolescente rebelde no início do século XIX tentando chamar a atenção dos pais, acaba então indo para a França para se tornar uma dama da alta sociedade. Assim ela se transforma numa mulher que conquista a todos (inclusive Clayton), mas não esquece um amor de adolescente, ao voltar para a casa dos pai na Inglaterra ela acha que agora pode ser feliz, mas se depara com uma grande surpresa que pode vir a ser a melhor coisa que poderia acontecer com ela, mas para ser feliz ela vai passar por muitas confusões. Gosto muito da Whitney acho que ela corre atrás do que quer e assume quando comete um erro e paga por ele.
Pontos Positivos: Como já falei a protagonista é ótima, os coadjuvantes como Nicholas Duvillie e o irmão de Clayton são excelentes também. Aliás a autora me enganou direitinho, pois jurava no início do livro que Nicholas seria o par de Whitney. A reviravolta da história também é muito boa e o final é lindo demais digno de ser vivido por alguém.
Pontos Negativos: O livro é bem polêmico como já falei, acho que algumas cenas são um pouco agressivas, mas eu amenizo a situação pelo século no qual a história é passada, mas não concordo. Outra coisa é que parece que em alguns momentos a autora esquece que está escrevendo um clássico histórico e trás algumas coisas contemporâneas, como por exemplo no início do século XIX já ter retrato.
Bônus: A citação de Jane Austen, que a Whitney adora e meu amor muito grande por Nicholas Duvillie.

Agora uma dica de filme:
Filme: Quanto mais Quente Melhor – direção de Billy Wilder

Sinopse: Chicago, 1929. Joe (Tony Curtis) e Jerry (Jack Lemmon) são músicos desempregados, que estão desesperados por trabalho. Eles acidentalmente testemunham o Massacre do Dia de São Valentim, assistindo o criminoso Spats Colombo (George Raft) e seu cúmplice aniquilarem Toothpick Charlie (George E. Stone) e sua gangue. Forçados a apressadamente deixarem a cidade, Joe e Jerry pegam o primeiro trabalho que podem arrumar: tocar na banda de garotas da Sweet Sue (Joan Shawlee) e suas Sincopadoras. Em trajes femininos, os dois se juntam ao resto da banda em um trem que vai para Miami, Flórida. Diante desta situação, Joe adota o nome de Josephine e Jerry torna-se Daphne. De repente eles vêem Sugar Kane (Marilyn Monroe), a vocalista da banda de Sweet Sue. Jerry se apaixona na hora, mas Joe o lembra que ele não pode se fazer notar. Porém, após chegarem a Miami, um milionário (Joe E. Brown) se apaixona por Daphne e Joe resolve se fazer passar por um milionário para tentar conquistar Sugar, tudo isto em meio à uma reunião dos Amigos da Ópera Italiana, uma convenção de criminosos que traz à cidade Spats Colombo e sua gangue.
Minha opinião:
Os pontos positivos são vários, as cenas são hilárias a que eu mais gosto é da Dafne de maiô na praia, o ator Jack Lemmon incorporou muito bem o espírito da personagem.  Marylin Monroe faz um papel típico de mulheres em comédias românticas da época, mas está belíssima e muito engraçada. Para quem viu As Branquelas e gostou vai amar esse filme ainda mais, pois várias piadinhas do filme dos irmãos Wayans parecem que foram  tiradas do clássico de Billy Wilder, fora que o tema homem vestido de mulher sempre rende situações ótimas, imagina então para uma época antiga. O final da história também é muito bom, mostra que não precisa ter nada escrachado para que fique engraçado.
Ponto Negativo: Acho que o único problema que vi, foi o fato do filme ser preto e branco, por mais que eu adore clássicos tenho uma preguicinha de filmes não coloridos, mas não apaga o brilho da história.
Bônus: a atriz Marilyn Monroe estava grávida quando atuou no filme e mesmo assim estava belíssima.