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segunda-feira, 18 de março de 2013

Lola e o Garoto da Casa ao Lado - Stephanie Perkins


Trouxe para esta resenha, mais um livro chick-lit adolescente, novamente da autora Stephanie Perkins, eu achei esse livro muito bacana, muito engraçado, surpreendente, enfim tudo de bom, uma boa pedida tanto para jovens como para adultos:
Livro: Lola e o Garoto da Casa ao Lado – Stephanie Perkins



Sinopse: A designer-revelação Lola Nolan não acredita em moda… ela acredita em trajes. Quanto mais expressiva for a roupa — mais brilhante, mais divertida, mais selvagem — melhor. Mas apesar de o estilo de Lola ser ultrajante, ela é uma filha e amiga dedicada com grandes planos para o futuro. E tudo está muito perfeito (até mesmo com seu namorado roqueiro gostoso) até os gêmeos Bell, Calliope e Cricket, voltarem ao seu bairro. Quando Cricket — um inventor habilidoso — sai da sombra de sua irmã gêmea e volta para a vida de Lola, ela finalmente precisa conciliar uma vida de sentimentos pelo garoto da porta ao lado.

Excentrismo (eufemismo para esquisito hehehe), é o que define esse livro, nele podemos conhecer Lola (Dolores) Nolan, uma jovem no último ano da escola, que é uma aspirante a designer, a personagem é ótima, adora se montar e viver como se fosse  outro a cada dia, com perucas, roupas que ela mesma desenha e muita criatividade, ela acorda um dia querendo ser Cleopátra, uma rockeira, outro dia romântica e algumas poucas vezes ela mesma. A protagonista tem um namorado Max, um cara de 21 anos que toca numa banda de rock de garagem, daquele tipo estereotipado, que não almeja nada na vida, somente a paixão pela música. Essa história deixa os pais de Lola muito preocupados, e é tudo masculino mesmo, por que nossa protagonista tem 2 pais o Natan e o Andy, ela é criada por um casal gay e tem uma cachorra cujo nome é de uma banda feminista de punk rock a Heavens to Betsy, ou Betsy para os íntimos. Apesar de tudo isso nossa jovem mora numa vizinhança normal americana, frequenta uma escola tradicional e tem amigos comuns, para quebrar um pouco o esquisito da história. Eis então reaparece na vida de Lola, os seus vizinhos, a família Bell com os gêmeos, Cricket e Calliope (por que a autora achou que ainda faltava mais coisas excêntricas na história) a menina foi uma companheira de infância de Lola, hoje era uma patinadora prodígio mas que quase sempre ficava em 2° Lugar, o menino bem, foi o primeiro amor da Lola.
Para alegrias dos fãs temos na história a presença do casal de Anna e o Beijo Francês, St. Clair e Anna Oliphant, a garota trabalha em um cinema com a Lola e mocinho estuda na mesma faculdade do Cricket.
A melhor amiga de Lola é Lindsey uma nerdizinha fofa, que só quer saber de estudar e por isso não pode arrumar um namorado.
Então agora vamos falar de Cricket, que é o protagonista masculino da história bem, ele é lindo, muito alto, tem um visual poderoso pela descrição, calça bacanas, blusa xadrez e pulseira (imaginei uma coisa meio punk de boutique), nosso personagem é um  estudante universitário (engenharia mecânica), é um fofo também super atencioso com a família, com os vizinhos e principalmente com a Lola.
Sobre o romance, ele vai desenrolando devagarinho, pelo fato da Lola ter namorado naquele momento e também por que se fosse rápido não tinha dado um livro não é. Mas eu gosto quando as coisas ficam bem justificadas, por que torna tudo mais realista e coerente. Eu adorei a forma como eles deram o primeiro beijo, com Lola aos 5 anos de idade e Cricket um ano mais velho, eu quase chorei sério, mas não exatamente por causa do livro mas pelo fato deles estarem brincando de Barbie e da protagonista citar a Skipper, é que eu amava a revista da Barbie (com as fotonovelas que ótimas), eu amava demais a Skipper e adorei quando ela foi para a faculdade, pena que meu pai jogou todas elas no lixo, motivo este do meu quase choro.
Entendi o mal entendido que fez com que eles se separarem e gostei do fato deles terem conseguido superar isso e não fazer da história um dramalhão, embora nesse ponto eu estivesse odiando a Calliope (nome horrível), irmão gêmea do nosso galã. Amei mesmo como a Lola ficava sem graça na presença do Cricket e fiquei apaixonada com algumas falas dele para ela, por final eu fiquei pensando Meu Deus será que existe um Cricket na vida real?
Mas como estamos em um livro, Lola custa a assumir que o Cricket é o cara, até porque ela tem um relacionamento com um outro.
Mas o vizinho fofo, continua ainda sendo amigo dela e ajuda ela nas suas fantasias principalmente para o baile de formatura.
Temos também a volta da "mãe" da Lola que vai dar uma sacudida na história, e nesse meio tempo Lola vai crescendo e aprendendo que atitudes rebeldes as vezes não dão em nada.
Está ai um livro muito bacana de se ler, é engraçado, emotivo, livre de preconceitos, eu me encantei com a Lola, por que acho que ela é o alter ego de muita gente, com suas mil facetas e personagem, mas ainda sim com muita personalidade e deixando sua marca no que fazia.
É uma história que não se parece comigo mas que eu penso seria um prazer vivê-la, ou aquela coisa poxa vida eu me imagino escrevendo isso.


Anna e o Beijo Francês - Stephanie Perkins


Eu não sou muito fã de Chick-lit adolescente (eu não consigo aceitar que Fazendo Meu Filme esteja neste estilo), acho que as vezes quero me mostrar adulta demais, mesmo lendo literatura de mulherzinha quero ler de "mulher" e não de adolescente, mas de vez em quando leio alguns, principalmente quando é um sucesso não é. Então trouxe o primeiro livro publicado no Brasil da escritora Stephanie Perkins, considero uma pedida interessante.
Livro: Anna e o Beijo Francês -  Stephanie Perkins

Sinopse: Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto -que tem namorada.Ele e Anna a se tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer?

Temos nesse livro uma adolescente que está se formando na escola e para seu último ano, seu pai resolve mandá-la para um internato na França, lembrando que ela é uma cidadã americana. Anna Oliphant (elefante para mim, banana para os amigos heheh), não está nem um pouco empolgada com isso (como qualquer leitor já deveria imaginar), porém seu pai, que é separado da sua mãe é um super escritor, que fala sobre amores e doenças, coisas que a própria filha considera idiota e clichê, que viraram filmes famosos (em me lembrei na hora de um certo escritor, que fala sobre guerras do Iraque, amores, cartas, doenças, religião e muita morte, que se você prestar atenção saberá quem eu estou falando). Anna está magoada vai largar os amigos, um rapaz lindo e seu irmãozinho para explorar o desconhecido perfeito, por que quem não queria conhecer Paris não é verdade.
Então ela conhece uma garota a Meredith, que lhe apresenta por fotos, os casais John e Rashimi, St. Clair, e Ellie, então rola uma pequena curiosidade devido o resumo do livro.
Então vou falar um pouco sobre Étienne (como aquele crítico do absolutismo nas aulas de história) St. Clair, ele tem um nome francês, mas um pai que mora em Londres e uma mãe em São Francisco, ele é um Deus Grego da escola, aquele cara que deixa todas meninas babando com um sorriso poderoso, inclusive Anna, como ela fala é "tão tola como todas as outras".
Eu me identifico com Anna, ela é bem crítica mesmo, de apelido, cabelo as coisas da escola nada ela deixa passar, mas é uma jovem bem articulada também e simpática, dentro dos seu limites.
Então acho que a continuação da história, vocês já devem imaginar, Anna, vai se enturmando na escola, se sente muito atraída por St Clair, que é cheio de segredos e histórias perturbadoras da vida, além de ter uma namorada. Com os amigos da nova escola Anna, amadurece aprende e descobre alguns segredos que rodeiam aquelas pessoas naquele internato na cidade paraíso (como no título do livro de Hemingway Paris é uma Festa!), nossa protagonista também descobre coisas de seus amigos dos EUA e com isso amadurece e se prepara para ser uma crítica de cinema bem famosa, que é seu grande desejo.
Eu custei a começar o livro, achei o início um pouco arrastado, mas enfim é uma boa estória, só não exalto o coro de muitos fãs como eu pesquisei na internet, não sei por que achei uma história que fugiu bastante da minha realidade, mas que não conseguiu me surpreender, quando eu leio um livro eu espero me identificar com algum personagem ou que este faça com que eu deseje estar na história e eu achei esta bem distante de mim.
Mas é um bom livro, um pouco mais profundo que uma história de adolescente normal e com uma pegada de romantismo que só fato de acontecer em Paris, já iria trazer para a história.