Mostrando postagens com marcador Sophie Kinsella. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sophie Kinsella. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Lembra de Mim? - Sophie Kinsella


Trouxe hoje mais uma resenha da famosa escritora Sophie Kinsella, embora ache ele bacana ainda considero o livro mais chato da autora publicado no Brasil. Então vamos lá:
Livro: Lembra de Mim- Sophie Kinsella




Sinopse: Lexi desperta em um leito de hospital após um acidente de carro, pensando que está em 2004, que tem 25 anos, uma aparência desleixada e um namoro desastroso. Mas, para sua surpresa, ela descobre que está em 2007, tem 28 anos, é chefe de seu departamento e sua aparência está impecável. E ainda é casada com um lindo milionário! Ela não pode acreditar na sorte que teve. Mas conforme ela descobre mais sobre a nova Lexi, nota problemas graves em sua vida perfeita. E, para completar, uma revelação bombástica pode ser sua única esperança de recuperar a memória.

O livro tem uma personagem neurótica como qualquer chick-lit tradicional, e aborda um tema que se não for bem trabalhado pode gerar um clichê tremendo, que é a perda da memória. Para piorar a situação, a protagonista Lexi, apagou tudo da sua vida em que ela, poderia considerar perfeita, havia se transformado em uma mulher poderosa, linda, com um corpo esbelto, roupas luxuosas, um marido que aparentava ser tudo de bom e uma vida na elite social. Ela só se lembra da noite em que ela terminou o namoro com um cara que não prestava, e que saiu com as amigas para uma verdadeira furada. Como já era de se esperar, a gente vê que a vida da Lexi não é tão perfeita assim, ela se transformou numa mulher mandona e calculista, tem um marido que é quase robotizado, vive um insuportável modo de vida Loft, que representa a futilidade dos jovens ricos, e também descobre as inutilidades da vida da elite. Pra piorar ela descobre uma coisinha com Jon, o arquiteto da empresa de seu marido Eric, que ironicamente é criador do modo Loft, que detesta quase tudo que ele trabalha. Lexi ainda não acredita no que ela mesma faz, pois virou uma viciada em academia, que não come coisas saudáveis, inclusive chocolate e batata frita (vidinha tensa hehehe). Após toda essa confusão a protagonista vai recolhendo seus cacos, para descobrir, quem era essa Lexi nova? Vivendo essa crise de identidade ela passa por situações engraçadas (mas nem tanto para um livro de Sophie Kinsella). Resta saber se ela vai sobreviver não é mesmo?
Olha eu gostei do livro, as críticas da autora (característica típica), ficaram bem explícitas, como foi possível visualizar no início da resenha mesmo. O diferencial é que Lexi é a primeira protagonista politicamente incorreta da autora, ela tem umas atitudes, que podem gerar sentimentos contraditórios.
Mas como sempre na questão profissional a protagonista tira uma boa saída sendo bem inteligente. O final da história eu gostei muito, mas achei um pouco ambíguo.
Enfim eu não dei tantas risadas assim , como estou acostumada em um livro da autora e de verdade não me identifiquei muito com a Lexi e nem com seu louco bloqueio. Mas ainda sim considero o livro uma pedida interessante para entretenimento.

segunda-feira, 25 de março de 2013

O Segredo de Emma Corrigan - Sophie Kinsella



Para a resenha de hoje trouxe o primeiro livro que eu conheci da autora, lembro que estava na livraria e confesso que morri de rir só de ler a sinopse, então tinha uma expectativa muito grande para ele, e definitivamente ele me conquistou, tanto que estou esperando até hoje o filme que seria estrelado pela Kate Hudson, porque quero para hoje nos cinemas e isto já tem uns bom 4 anos.
Livro: O Segredo de Emma Corrigan


Sinopse: Em O Segredo de Emma Corrigan , Sophie Kinsella segue a receita que fez da série Os delírios de consumo de Becky Bloom sucesso de público - foram mais de 35 mil exemplares vendidos só no Brasil - e crítica. Com humor e muito charme, ela nos apresenta a Emma, uma inglesa perto dos 30 anos, mas longe de uma definição na vida. Na memória ela guarda situações ultraconfidenciais: como perdeu a virgindade enquanto os pais assistiam Ben-Hur na sala de TV, o que pensa sobre o namorado, as peças que prega nos colegas de escritório, seu peso real.
Funcionária Júnior da Panther Corporation, uma empresa de produtos energéticos e esportivos com filiais por toda Grã-Bretanha, Emma vai a Glascow participar da reunião de marketing sobre um novo refrigerante, a Panther Cola. O que parecia uma grande oportunidade profissional se transforma num pesadelo. Como se não bastasse ter derramado a bebida num superior, seu vôo de volta para casa quase cai. Em momentos de tensão as pessoas fazem as coisas mais estranhas. E Emma Corrigan não é exceção. Acreditando estar a um passo de uma morte trágica, ela conta todos os seus pequenos pecados para o passageiro ao lado. Afinal, qual a probabilidade de vê-lo de novo? Ainda mais com vida?
Mas o destino decide brincar com a protagonista: o avião pousa em segurança e o distinto cavalheiro nada mais é que o fundador e presidente da empresa onde trabalha. E além dos segredos pessoais, Emma abriu o verbo sobre todos os colegas da Panther e suas estratégias para enrolar no serviço. Para recuperar o respeito profissional - e voltar às boas com o pessoal do escritório - Emma se mete nas situações mais inusitadas, quase novelísticas. Mas com as quais todas as mulheres acabam se identificando.

Emma Corrigan é a protagonista desta história (as personagens principais dos livros da Sophie Kinsella sempre têm nome e sobrenome, Emma Corrigan, Lara Lington, Samatha Sweet), é uma mulher normal na casa do 20 e muitos anos e que tem alguns segredos (ela listou 16), ela trabalha como assistente de  marketing na Corporação Panther (que vende bebidas, barras de cereais comida em geral). Além do que a protagonista segue a fala de Julie Andrews (que eu achei bem piegas), "Quando o cachorro morde, quando a abelha pica.... simplesmente me lembro que tenho um namorado.". Esse sujeito é o Connor que é uma das mentes mais brilhantes da pesquisa de marketing atual. Então depois de fazer uma pequena burrada, Emma ganha um lugar na primeira classe num avião, sendo que ela morre de medo deles, nossa protagonista então tem um ataque e começa a contar todos os seus segredos para o estranho ao lado, porque como ela vai morrer, ela quer que isso seja de forma pura, conta para ele coisas do serviço, da vida pessoal, e dos amigos (eu me identifiquei muito com o namorado dela, porque amo filmes do Woody Allen e sei muitas falas, e ela odeia isso nele), essa é uma parte engraçadíssima dela contando segredos, eu não parava de rir e só imaginava uma pessoa histérica, gritando esse monte de coisas ao passar as páginas.
Emma mora com duas colegas, Lissy e Jemina (outra característica da autora é colocar amigas com nomes esquisitos).Pra variar Emma tem problemas com a família, ela é filha única porém, teve a prima dela perdeu os pais e foi morar com eles, desde então ela se sente a excluída da família, pois Kerry é perfeita no seu emprego fabuloso e seu marido exemplar, enquanto ela não tem nada disso e todos falam que Emma tem que ser legal com ela pois, a outra perdeu os pais.
Então aparece na vida de Emma seu chefe maior Jack Harper, que é um cara bacana, humano mais muito misterioso e também cheio de segredos. E como não podia ser diferente porque estamos falando em livros e neles a lei de Murphy é bem acentuada, Harper é o cara que estava ao lado de Emma no avião, o chefe dela sabe de todos os segredos dela, inclusive muitos que ela usa no trabalho e que podem levá-la ao olho da rua. A cena do reecontro deles é hilária, principalmente quando ele perguntar sobre o café da empresa (Emma acha terrível!). Depois daí tem a aventura da protagonista e de Jack para guardar segredos e se conhecerem melhor, enquanto isso Emma tem que lidar num novo projeto da empresa, que precisa ser bem sucedido, aguentar a família que ela sente que não faz parte, as companheiras de apartamento e resolver a situação com seu namorado quase perfeito.
Você vai rir e rir sem parar com esse livro, Emma é uma neurótica do bem que sofre muito bulliyng e não consegue expressar verdadeiramente seus sentimentos, ela sofre calada.
Sobre as críticas sutis que a autora gosta de colocar em seus livros, temos a presença deste das pessoas que falam, falam, falam e não dizem nada (vindo diretamente daquele material como fazer um discurso e não dizer absolutamente nada, cheia de palavras difíceis). Além da questão da preferência familiar, esse assunto claramente discutido na história.
Eu confesso que fiquei muito fã da protagonista porque a saída profissional que ela deu no livro foi uma jogada perfeita, além da forma como ela superou os problemas também foi bacana de acompanhar, além claro, dela ser uma pessoa muito carismática também. Jack Harper é um cara bacana, engraçado, íntegro e filântropo, mas ele comete uma burrada com a Emma, no momento que ela apoia ele de todas as formas, que foi difícil de perdoar, mas estamos falando da mais fofa protagonista dos livros da Sophie Kinsella, então definitivamente, ele tirou a sorte grande.
É uma leitura totalmente recomendada, para aproveitar, rir, amar e aprender a guardar melhor os nosso segredinhos, porque é uma coisa comum e todo mundo tem.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Samantha Sweet, Executiva do Lar - Sophie Kinsella



Trouxe uma resenha da "rainha" do chick-lit, considero esse o melhor livro dela já publicado no Brasil. Acho que ele teve as doses exatas de humor, romance e críticas.
Livro Samantha Sweet, Executiva do Lar - Sophie Kinsella


Sinopse: Samantha Sweet é uma advogada poderosa em Londres. Trabalha dia e noite, não tem vida social e só se preocupa em ser aceita como a nova sócia do escritório. Ela está acostumada a trabalhar sob pressão, sentindo a adrenalina correr pelas veias. Até que um dia... comete uma grande mancada. Um erro tão gigantesco que pode destruir sua carreira. Samantha desmorona, foge do escritório, entra no primeiro trem que vê e vai parar no meio do nada. Ao pedir informação em uma linda mansão, é confundida com uma candidata a doméstica e lhe oferecem o emprego. Os patrões não fazem idéia de que contrataram uma advogada formada em Cambridge, com QI de 158, e que não tem a menor noção de como ligar um forno!
Minha Opinião:
O livro para mim é uma crítica ao excesso de trabalho e a busca pelo status e poder que domina a gente. Samantha vem de uma família de pessoas influentes e que colocam o trabalho na frente de tudo, buscando se tornar igual eles, ela trabalha em uma firma de advocacia e espera se tornar uma das sócias. Até que eu dia, aparentemente comete um erro e tudo desmorona. Ela fica arrasada, é excluída pela família, e sai sem rumo, no qual conhece um novo serviço: doméstica. A partir disto ela passa a conhecer a si mesma, e pessoas especiais que podem mudar sua vida. O melhor de tudo é que essa história aparentemente tocante é rodeada de muito humor.

Pontos Positivos: É muito bacana, ver como o novo serviço faz bem para Samantha e como ela vai se "descobrindo", é aquela velha e clichê história o trabalho tem que completar as pessoas, não deixá-las obcecadas. Eu gosto das críticas que envolvem os livros da Sophie Kinsella, de uma forma sutil sempre tem alguma. Nesse é a importância da busca do poder e status. A cena da conversa por telefone entre a família da Samantha demonstra muito bem isso.
Nataniel o par romântico da protagonista é muito bacana, verdadeiro e gracinha também. O melhor homem dos livros da Sophie Kinsella.
Pontos Negativos: O preço (heheheh) foi o livro mais caro que eu comprei da Sophie Kinsella. A facilidade como as coisas acontecem nos livros da autora também me assusta um pouco, mas como é ficção, vou dar "licença poetica.
Bônus: "Prefiro lavar banheiro a ser sócia da Carter Spink." (Samantha Sweet)


sábado, 2 de fevereiro de 2013

Menina de Vinte - Sophie Kinsella


Bem depois de duas resenhas mais pesadas está na hora de um chick-lit (literatura de mulherzinha), para dar uma alegrada. Esse livro é feito pela rainha do gênero literário, têm todos os componentes do tipo de narrativa, como protagonista histérica e quase desequilibrada na casa dos vinte e muitos anos, várias situações engraçadíssimas e as vezes estereotipadas e um cara muito legal pra completar o pacote de romance.

Livro: Menina de Vinte –Sophie Kinsella


Sinopse: Lara Lington sempre teve uma imaginação fértil. Agora ela começa a se perguntar se está ficando maluca de vez. Meninas normais de vinte poucos anos não veem fantasmas, né? Pelo menos era o que ela pensava até o espírito da tia-avó Sadie, que foi uma jovem dançarina de Charleston com ideias avançadas sobre moda e amor, aparecer misteriosamente com um último pedido: Lara precisa localizar um colar que foi dela por mais de 75 anos. Só assim tia Sadie poderá descansar em paz. Além de encontrar a joia, Lara tem que lidar com probleminhas do dia a dia: a sócia foi curtir um romance em Goa, sua empresa está afundando e ela acabou de ser abandonada pelo homem “perfeito”. Nesta divertida história, Lara e Sadie são duas meninas de vinte bem diferentes que vão aprender a importância dos laços familiares e da amizade
                                         
Minhas opiniões:
Num chick –lit a idéia central é mostrar as trapalhadas de mulheres, e o que não falta na vida da protagonista é confusão. Ela tem problemas na família com os pais malucos principalmente a mãe neurótica e a irmã que se acha melhor que todos, além de um tio famoso. Tem problemas na profissão pois está perdida e acaba de abrir um negócio em sociedade e sua amiga não ajuda em nada. Enfrenta confusão na vida amorosa pois está obcecada pelo ex namorado (tem uma cena deles que pra mim é a mais hilária do livro), após isso tudo ainda aparece um fantasma pra completar a loucura, mas esse último fato pode ser até bom pra vida da protagonista basta ela saber administrar as coisas e é nessa aventura toda que a gente embarca pra acompanhar o cotidiano da protagonista,

Pontos Positivos: As cenas hilárias são o forte do gênero literário e principalmente da autora, a já citada com o ex namorado é hilária, a que a protagonista invade uma reunião de negócios também despertou altas gargalhadas em mim. Fora das cenas, eu adorei a crítica sutil que a autora faz aos livros de auto-ajuda e em como tudo parece fácil e também as péssimas palestras para de impulso profissional (opinião pessoal) achei excelente.
Ponto Negativo: Eu achei a história do fantasma no início um pouco forçada, tipo ela criou uma situação um pouco diferente do que a gente costuma ver me filmes e em outros livros. Outro fator é a escrita da autora, o livro dela sempre começa com um problema e depois a protagonista consegue transformar esse fato numa mudança tremenda pra sua vida, como se tudo fosse muito fácil, quem dera se fosse assim na vida real.

Bônus: Tem uma frase no início do livro que eu adorei e uso no facebook e em outros lugares:
“Estou me sentindo como se estivesse em um livro da Agatha Christie e tivesse que descobrir o culpado.” (Menina de Vinte Sophie Kinsella)