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terça-feira, 5 de julho de 2016

Tudo Por Amor - Judith Mcnaught

Eu li esse livro ano passado. Não me critiquem, sim eu baixei na internet. Gosto muito da autora e tenho alguns livros dela na minha estante. Esse livro aqui é raro muito difícil de achar, e quando acha sai caríssimo (Pessoal da estante virtual cobra caro sem dó). Porém temos a ótima notícia de que em agosto o grupo editorial Record vai publicar esse super livro da autora.
Livro: Tudo Por Amor - Judith Mcnaught

Sinopse: Julie é uma menina que perdeu os pais e vivia num orfanato até que uma família decide adotá-la. Porém ela acredita que não merece, por ser essa uma família de moldes perfeitos, coisa que Julie não acreditava ser. Por isso, durante toda sua vida se esforçou ao máximo para ser perfeita e se encaixar entre eles.  Zack nasceu entre os privilegiados, porém num momento de sua vida, sua avó decide expulsá-lo de casa e se esquecer que ele existe. Ele porém, consegue seguir adiante como ator e diretor de Hollywood, mas a morte de sua mulher em um estranho acidente durante a rodagem de um filme, o torna um presidiário. Zack decide fugir para tentar provar sua inocência e no meio do caminho ele cruza com a doce Julie, tão diferente das falsas atrizes com as quais estava acostumado.
Esse livro é badaladíssimo, uma das estórias mais amadas do romance contemporâneo, confesso que ele estava na minha biblioteca a muito tempo mas somente ano passado eu me achei inspirada para lê-lo. Vou explicar: quem ama romance, costuma amar muito a autora. Porém os livros dela são enormes e bem escritos então, tem que ter uma certa paciência para ver o desenrolar da estória e prestar atenção em pontos que parecem deslocados no livro mas que no decorrer do enredo se encaixam. Outra característica excelente da autora é que seus enredos são bem diferentes um do outro. Claro que tem os pontos em comum da escrita, porém ela não repete temas e mesmo sendo série consegue fazer livros totalmente independentes,
Temos dois personagens com estórias tortuosas. Zach nasceu de uma família abastada, porém foi expulso de casa pela avó e precisou se virar, como era bonito conseguiu virar um conceituado ator e diretor de Hollywood com um casamento complicadíssimo, e sim possuía seus problemas e sua estória passaria por um fato delicadíssimo. Julie, era uma garota problema possuía deficit de atenção na infância e ninguém queria adotá-la por ser uma órfã rebelde, uma família de um pastor de uma cidade pacata, resolve pegar o desafio de cuidar dessa complicada criança e não é que dá certo. Essa moça vai virar um professorinha muito amada mas que ainda sim sentia um vazio no coração.
Só com essa parte a gente pensa, só mesmo Judith para unir esse improvável casal, eis então que surge o contexto dessa união, Zach é acusado de matar a esposa também atriz no set de filmagem, fica preso por anos e resolve provar sua inocência e recuperar sua reputação, para isso ele foge da cadeia com ajuda de Matt Farrell (o delicinha de Em Busca do Paraíso). No meio do caminho eis que ele pega carona com uma jovem professora que ia para um congresso de professores, que não é nada mais nada menos que nossa pequena Julie. Ele acaba sequestrando ela, leva para uma cabana e lá eles ficam escondidos e juntos. Com o passar dos dias, surge o convívio, o apego e o tesão e o romance desenrola. Eis que surge esse enredo de ação de Julie com uma vida mudada mas sentindo culpa por ter se envolvido com um criminoso, embora ela também ache que ele era inocente e Zach precisando provar sua inocência. Com a presença de Paul Richardson (agente do FBI de Sussurros Na Noite que novamente faz a protagonista da Judith fazer merda), aparece o momento polêmico do livro que as leitoras do livro consideram como imperdoável. Além disso Meredith e Matthew Farrel aparecem para salvar o romance da Judith e para fazer a gente suspirar.
Com um digamos pós climáx enorme, o livro descreve muito bem tudo que aconteceu depois de um ponto crucial. Judith faz um grande trabalho, tem ação, comédia, sexo, amor, perdão e mistério. Reviravoltas que fazem o leitor agradecer que o livro seja longo.
Eu gostei muito do livro, mas ainda prefiro da autora Em Busca do Paraíso, Sussuros na Noite e acho que esse aqui está empatado com Todo Ar que Respiras. Mesmo Assim acho uma excelente leitura e que merece toda badalação.

domingo, 21 de setembro de 2014

Em Busca do Paraíso - Judith Mcnaught

Antes de falar sobre o livro tenho que fazer algumas considerações, estou com uma lista enorme de para comprar nas livrarias pela internet ou na loja física e o livro de hoje não estava nela, embora seja de uma autora que eu adore, primeiro que o preço dele é caríssimo (R$55), depois que tem vários lançamentos de romance, coisa que eu não lembro de acompanhar lançados no formato livraria e se tornando bestsellers conceituadíssimos, pois por mais que eu seja nova ainda acompanhei um certo preconceito sobre a literatura de mulherzinha aqui no Brasil, o país da autoajuda e minha opinião sobre o tema os leitores podem ver no post Sobre a Febre de Livros de Mulherzinha. Finalmente o livro da resenha de hoje tem exatas 783 páginas na versão da editora BestSeller e foi datado como sendo de 1991, por um golpe do destino achei ele jogado num saldão de livraria por R$14,90 e essa leitora encantada com Judith Mcnaught, não poderia perder uma oferta dessas.
Livro: Em Busca do Paraíso - Judith Mcnaught

Sinopse: Em Busca do Paraíso é a história de dois jovens apaixonados, separados pela tirania de um homem arrogante e poderoso que se dá o direito de manipular pessoas e mudar o rumo de suas vidas.
Pertencente a uma tradicional família de Chicago, Meredith Bancroft jamais teria reconhecido Matthew Farrell, não fosse uma brincadeira do destino. Tudo parecia perfeito até eles serem separados e forçados a sufocar seus sentimentos.
Porém, Meredith e Matthew se reencontram 11 anos depois. Seus olhares se cruzam e só há um caminho para resgatar tantos anos de separação - a sinceridade do verdadeiro amor.

Primeiro eu tenho que confessar, quem nunca leu nenhum livro da autora pode achar o início da história chato, ou mesmo desanimar com o número de páginas, como já conheço e aprovo entendo que quando ela vai escrever uma história, ela costuma fatos que foram bem anteriores a situação central da história e que as vezes a gente até pensa, que isso tem a ver com a fulana e o beltrano. Pra mim é um grande ponto, com isso nós podemos entender porque os personagens tomam determinadas atitudes, o motivo de alguns tipos de preconceitos e o que levou a estar aonde estão. Então é isso Meredith Bancroft é a protagonista pobre menina rica da história, criada por um pai que foi "traído", abandonada pela mãe, a mocinha de 14 anos estuda numa escola ultrapassada e frequentada por crianças pobres, só porque o pai acha que a disciplina moral nela é maior e está prestes a ir para um internato com quase a mesma rigidez, sofre bullying na escola e sonha em um dia assumir a presidência da loja de Departamento Bancroft e Company, que pertence a seu pai, herança de família, namorar Parker Reynolds um colega de infância herdeiro de um banco e ter amigos e ficar bonita, nessa parte ela conhece uma pessoa que vai mudar um bocado sua vida, a jovem descendente de italianos Lisa Pontini, que vai ser sua "irmã" na história. Depois acompanhamos a vida de Meredith em um internato em Vermont para concluir o ensino médio, seu desabrochar, sua beleza, amizade, ambição de estudar numa conceituada faculdade dos Eua, suas brigas com pai e sua ainda obsessão por Parker, que agora já era um adulto prestes a se casar com uma outra moça. Eis então que ela conhece numa festa de um modo louco e mostrando a futilidade da vida dos ricos Matthew Farrell, um jovem sedutor que ambiciona ficar rico com ótimo grau de instrução que estava prester a ir desbravar os poços de petróleo na Venezuela (como todo mundo sabe é um produto que o país têm bastante e agora some com o ano que a história se passava 1978), é aqui então que a história começa, o que aconteceu anteriormente foi informações para nos leitores pudéssemos perceber as atitudes tomadas nesse ponto. Meredith e Matt, ficam amigos, trocam provocações e acabam enlouquecidos em uma única noite somente, em que Meredith resolveu provocar o pai. Como nos romances essas coisas sempre tem consequencias, Meredith aos 18 anos fica grávida e resolve procurar Matthew, na casa dele uma fazenda humilde no estado de Indiana, que ele mora com o pai um ex alcólatra e a irmã Julie uma jovem estudante cheia de sonhos.  Nessa parte os dois se apaixonam perdidamente um pelo outro, transformando o sentimento de loucura da primeira noite juntos, em promessas que culminaram com um casamento escondido. Então ao saber da questão Philip pai de Meredith fica transtornado e tenta separar os dois, porém eles ficam irredutíveis. Mas como ainda estamos no "início" do livro claro que ainda ia acontecer muita coisa, então os protagonistas se separam por tragédias, mal entendidos e nesse meio tempo cada um resolve reconstruir sua vida passando assim 11 anos. Na parte principal da história Meredith está com 29 anos, concorrendo a presidência interna da Bancroft's, amiga de Lisa Pontini e acaba de se tornar noiva de Parker Reynolds, ou seja, tem a vida que ela sonhou quando tinha 14 anos e a imprensa a via como Grace Kelly na juventude. Matthew Farrell virou um empresário astuto super conceituado e com relacionamentos com mulheres variadas sem se comprometer, estava de volta a Chicago pela nova empresa que havia comprado. Num baile beneficente, Meredith não trata Matthew bem e acaba virando notícia. Mas o pior estava por vir seu noivo descobre algumas coisas sobre seu casamento que vão fazer da vida da protagonista até então perfeita de cabeça para baixo. Então encerro de contar um resumo da história nessa parte, para deixá-los curiosos sobre o que ainda estava por vir, mas aqui começa um jogo de provocações e sentimentos muito forte, situações mal resolvidas vindo a tona, suspense sobre ações e utilização de partes que pareciam desconectadas da histórias, mostrando o grande talento da autora sobre fazer ligações dos trechos do livro.
Eu amo demais a escrita da Judith, porque a gente percebe como os sentimentos movem as pessoas, amor, raiva, vingança, obsessão, frustração amizade, movimentam as ações de seus personagens, sempre muito bem descritos e ligados.
E o que falar da escrita da autora, no agradecimento do livro eu notei algo bem curioso, voltado para advogados e grandes empresários de lojas de departamento, e o resultado foi uma aula de como funcionava esse tipo de empresa, com situações cotidianas de reuniões de diretoria, brigas, propostas de estratégias de vários setores e também apresentação de leis, que eu imagino tenha sido um trabalho árduo da autora para enriquecer a história.
Então o livro é muito mais que uma linda história de amor, daquele tipo modifica a vida, que não vira rotina e posteriormente tédio, deixando tudo de cabeça pra baixo e abalando estruturas de mundinhos perfeitos, mas a mostra de um dia a dia de uma mulher sofrendo preconceitos até do próprio pai, embora fosse rica, porque queria assumir seu lugar por direito, seu trabalho e sua vida pessoal e como seus sentimentos faz com que ela tome certas decisões em cada campo.
Matthew nosso mocinho, é um obstinado e muito emocional, gosta de provocar reações intensas nas pessoas, raiva, frustração, amor e ele mesmo é intenso algumas vezes dando gargalhadas, isultando e também chorando. Um exemplar maravilhoso de se ler.
Temos também outros personagens de importante papel, como Philip pai de Meredith, que por mais que demonstrasse ser o vilão da história tem um passado que embora não justifique, amenize suas ações e eu também pessoalmente achei muito influenciável e até mesmo burro  e incompetente em determinados pontos da história. Lisa amiga irmã de Meredith, foi leal o tempo todo dando ótimos conselhos e chacoalhando com suas tiradas sarcásticas a vida da mocinha destacando suas críticas ao noivo Parker. Falando nele, foi muito bacana no início do livro um exemplar muito educado de homem, continuou no decorrer do livro, porém teve de certa forma um orgulho ferido sobre a situação. Destaque pra mim merecido foi sobre o advogado Stuart, super engraçado competente e observador, foi responsável por uma das melhores cenas do livro, um encontro particular com Matthew, após uma reunião de  conciliação entre marido e mulher  que me fez dar algumas risadas.
Eu não sei o que acontece comigo, que embora os assuntos tratados no livro seja sérios, eu me divirto com as situações que ela coloca os personagens, como uma espécie de humor sádico, do tipo quero ver o que a autora vai aprontar agora. Casos com imprensa, ameaças, especulação, assassinatos, confrontos tudo isso está muito bem descrito no livro, então é uma história intensa e cheia de sentimentos. O que posso dizer então acho que a frase "Já não se fazem livros como antigamente", cairia bem nessa situação, ponto para Judith Mcnaught sempre causando muitas emoções em suas obras.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Dois Pesos e Duas Medidas - Judith Mcnaught

Trouxe uma postagem de uma das minhas autoras preferidas!!!
Livro: Dois Pesos e Duas Medidas - Judith Mcnaught

Sinopse: Nick, o bonito e inteligente presidente da Global Industries, conduz seus negócios do mesmo modo que trata suas mulheres: com charme, ousadia e pulso firme. Ao contratar Lauren Danner, ele, que sempre esteve no controle das situações e conseguiu todas as mulheres que desejou, vê-se perdidamente apaixonado por sua nova e difícil funcionária. O que Nick não imagina é que Lauren esconde um segredo, que, se vier à tona, transformará sua vida para sempre. Presa nessa teia de falsidades, Lauren luta para não perder Nick, homem por quem ela está apaixonada, e que lhe prometeu uma vida de amor e devoção.

Primeiramente eu conheci essa história como Jogo Duplo, que era o nome do livro quando foi lançado há alguns anos atrás no Brasil. Já havia lido e me apaixonado por Sussurros na Noite e Whitney meuAmor, quando dei uma chance para essa história e já adianto que fiquei um pouco decepcionada. Achei tudo muito rápido, sem aquele jeito bem descrito da autora, que eu gosto muito apesar de que muitos detestam. Inicialmente ele é bem típico da autora é descrita a situação no qual os mocinhos vão se conhecer, o "padrasto" de Nick Sanclair, quer colocar um espião na empresa de deste, pois está perdendo muitos negócios e então ele escolhe, de uma forma que eu não achei muito coerente, Lauren Danner, uma parente distante que precisa muito de um emprego. A jovem Lauren é uma mulher muito bacana e não quer fazer parte deste plano, quando por um golpe do destino ela conhece Nick, mas acha que ele é um simples trabalhador, ambos então se envolvem, e ela acaba entrando para empresa e vai ajudar a espionar a situação.Até ai nessa parte eu achei o livro com a cara da escrita da autora, só que a partir daí as coisas vão para o lado drama de banca, Laura descobre a verdadeira identidade de Nick, ele é durão e não quer se apaixonar, ela não quer espioná-lo, não leva desaforo para casa mas é uma mulher que sabe o que quer. Nicholas faz a mocinha sofrer um bocado e nessa parte tem o dramalhão, da história de vida dele, a mãe tê-lo abandonado e suas dúvidas pelo comportamento da protagonista, só que tudo isso ocorre sem aquele toque de desencontros e situações bem descritas que a dona Judith Mcnaught gosta de utilizar em suas histórias. O final então é muito rápido, do tipo resolvi tudo em um minuto, como se as humilhações que ocorrerram fossem coisas bobas de resolver, apesar da data escolhida ser fofa o Natal. Enfim senti muita falta da autora nesse livro, embora não seja uma história ruim.

domingo, 6 de julho de 2014

Todo Ar que Respiras - Judith Mcnaught

Toda vez que vejo um livro que essa mulher escreveu, fico toda empolgada, talvez por isso quando vi este livro na livraria há uns 3 anos atrás nem tenha pensado no preço que ele ia sair.
Livro: Todo Ar que Respiras - Judith Mcnaught

Sinopse:Dona de um restaurante em Chicago, Kate Donovan não poupa esforços para cumprir seus objetivos. Mitchell Wyatt é um empresário de personalidade indomável, herdeiro da expressiva fortuna da família Wyatt. Kate tentou resistir a Mitchell, mas foi em vão. A princípio, deram passagem à timidez, mas com o tempo se entregaram a um turbilhão de emoções novas e mágicas, diferente de todas as experiências que já haviam vivenciado.
O cenário da paixão arrebatadora é a ilha tropical de Anguila, terrritório britânico no Mar do Caribe. Mas a plenitude da felicidade chega ao fim quando Mitchell é intimado por sua família a comparecer ao interrogatório sobre o desaparecimento de seu irmão. Com o alvoroço e a pressão provocados pelos jornais, ele se isola em seu mundo de poder e privilégios.
Insegura, Kate começa a desconfiar do que sabe a respeito de sua misteriosa paixão. Teria sido ele o culpado de um escândalo com tamanha proporção? Que segredos revela seu passado? O que o futuro lhe reserva? O que ele planeja com ela?


Eu confesso que demorei para ler esse livro, inicialmente achei uma leitura enfadonha, talvez porque não estava no clima da história. Mas depois que engatei no enredo, comecei a achar agradável o contexto, mas ainda está longe do conceito que atualmente eu tenho sobre essa história após uma segunda leitura. A história é agoniante, ela é sufocante, rouba pensamentos e deixa a gente agoniada, como foi falado no título em português. O início é aquela coisa básica da autora, explicação do contexto geral de onde o romance vai ser inserido. O protagonista Mitchell Wyatt é apresentado como filho bastardo, de uma abastada família de Chicago e mostra como subiu na vida e fez relações de poder em parte sozinho, embora tenha contado com a ajuda financeira anônima da sua verdadeira família, ele está sendo acusado de ter matado o irmão, que descobriu muitos anos depois, e está em investigação do FBI, que dado o histórico familiar estão achando que ele seja um sociopata. Numa viagem que acabou misturando negócios com prazer, mais o segundo que o primeiro ele conhece Kate Donovan, curiosamente uma dona de restaurante de Chicago, que acaba de perder o pai e era pra esta com o namorado um advogado bem sucedido que ama o trabalho e por ele larga a Kate na viagem. Como é um livro e tem que ter histórias entrelaçadas, Kate e Mitchell estão ligados, pois o namorado de Kate é Evan, filho do homem que despachou o bebê Mitchell da sua família, sendo assim você já pode imaginar não é váaaaaaaaarios desencontros e confusões mil. Alguns leitores acharam que o casal ficou pouco tempo junto, particularmente eu não achei, tudo bem que o envolvimento foi rápido mas foi intenso e muito bem descrito pela ótima autora que arrasou na descrição da vida a dois, fazendo que eu quisesse viver uma aventura romântica como essa. Embalado por uma trilha sonora romântica que a autora destacou até no seu agradecimento, bons momentos policiais e um final fofo, eu diria que é uma boa pedida dessa autora, porque como eu li uma vez "Um bom de Judith Mcnaught é melhor que muitos excelentes de outras autoras.

terça-feira, 12 de março de 2013

Sussurros na Noite - Judith Mcnaught


A autora que fez muito sucesso escrevendo livros de romance histórico, também é ótima nos contemporâneos. Trouxe para esta resenha o primeiro livro do gênero que eu li da autora. Conheci ele há uns 6 anos atrás e tive o prazer de relê-lo ano passado. Criei um marcador diferenciado chamado de romance suspense, pois é assim que eu defino ele e também encaixarei outros livros.
Livro: Sussurros na Noite

Sinopse: Sloan é uma ótima e popular detetive. Foi criada somente pela mãe, com dificuldades financeiras, uma vez que o pai milionário as abandonou levando consigo a filha mais velha do casal.
Passados trinta anos o pai, Carter Reynolds, faz contato pedindo que ela os visite, tentando uma reaproximação. A princípio ela se nega a visitá-los, mas então conhece um agente do FBI, Paul Richardson, que a convence a ir e levá-lo consigo, para que infiltrado na casa possa descobrir pistas que incriminem Carter, já que ele é suspeito de lavagem de dinheiro.
Sloan então conhece o pai autoritário, a bisavó Edith que é uma verdadeira megera, Paris, sua tímida e delicada irmã e, Noah Maitland que é lindo, sedutor, rico e definitivamente apaixonante.
Agentes disfarçados, Sloan e Paul não podem contar o que realmente fazem, e portanto surge uma série de mentiras que futuramente estragará completamente o relacionamento de Sloan e Noah.

Minha opinião:
Eu achei o livro muito intenso, é uma leitura longa e densa, tem que prestar bastante atenção a todos os fatos  para poder entender o que de fato está acontecendo e também para entender o decorrer da história. Alguns leitores consideram o livro chato principalmente devido as explicações iniciais, acho que a história precisava delas e houve um enriquecimento do livro, o que o tornou diferenciado. No início conhecemos Sloan Reynolds, uma policial de uma cidade do litoral com belas e torneadas pernas (como os homens destacam no livro), que cresceu com dificuldades e sem luxos, junto com a mãe, pois o pai a abandonou quando ela era menina levando a irmã mais velha. Sua vida andava tranquilamente, até que um dia seu pai resolve ligar para ela e convidá-la para passar uns dias com a família de férias em Palm Beach (eu não sei porque mas  só conseguia me lembrar do filme As Branquelas, que era no Hampton hehehe), Sloan a princípio recusa, até que um policial do FBI, chamado Paul Richardson, aparece em sua vida e convence ela a ir pra lá levando ele, para efetuar uma investigação sobre seu pai e conhecidos (então ai nessa parte eu consegui entender o início do livro que estava sem sentido e eu com muita curiosidade. Ponto pra autora!). Lá ela conhece sua irmã Paris, uma mulher super delicada, seu pai Carter um poderoso homem, e sua bisavô Edith que é muito pão dura e mal humorada, mas que no fundo quer conquistar a bisneta. Então nesse ponto a autora me surpreendeu novamente, eu achava sinceramente que o casal principal seria Sloan e Paul (eu não tinha lido o resumo da história), eis que surge então Noah Maitland um homem poderoso, charmoso, misterioso, que eu não sei porque só conseguia imaginar o Sean Penn. A forma como Noah e Sloan se conheceram foi hilária, ela tinha que demonstrar que era fútil e falou que adorava o canal E! (aquele com os realities shows das irmãs Kardashian e com as coelhinhas da Playboy), e como diz o narrador, fez Noah perdeu o pouco de atração que havia sentido por ela. A família de Noah é um caso a parte, eu amei Douglas Maitland (pai), ele era engraçado e muito charmoso e enloqueci com a irmã de Noah, a adolescente Courtney, com todos os trejeitos e críticas de seus 16 anos e a cumplicidade  com Sloan, ela literalmente roubou várias cenas.
O romance entre os protagonistas é intenso e controverso, Noah é extremamente charmosos e experiente, porém guarda alguns segredos que acabam confundindo Sloan e Paul (FBI) só piora as coisas.
Nesse meio tempo do romance, temos assassinatos, acusações para cima de Sloan e um desfecho brilhante digno da autora, com direito a Courtney roubando a cena.
É uma história para ler e reler várias vezes, eu acho inclusive que merece um filme.
Judith Mcnaught conseguiu me cativar novamente com sua intensa escrita.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Especial de Domingo: Whitney meu amor e Quanto mais Quente Melhor

Domingo é um dia de ficar tranqüilo e descansar (ou assistir ao jogo do seu time hehehe), como eu sou da primeira opinião vou propor um livro e um filme para deixar o domingão mais feliz.
O livro em questão eu li em duas edições na antiga de 1984, e na mais recente e houve algumas mudanças de cenas nelas, inclusive em uma que causou polêmica, ele é do tipo ame ou odeie, eu fico com a primeira opção, pois sou completamente apaixonada pela história.

Livro: Whitney meu Amor  Judith Mcnaught


Sinopse: Órfã de mãe e criada por um pai severo e frio, a adolescente Whitney Stone choca a sociedade inglesa do começo do século XIX com seus modos, sua espontaneidade e rebeldia.
Desde menina, ela ama o belo e aristocrático Paul, perseguindo-o em todos os lugares e inventando as mais inusitadas formas de chamar-lhe a atenção.
Enviada a Paris, ela recebe um longo treinamento para transformar-se uma mulher fina, glamourosa, irresistível. Quando retorna a Londres, está mudada, mas ainda disposta a conquistar seu amor de infância.
Porém o irascível e poderoso duque Clayton Westmoreland é quem se interessa mais vivamente pela jovem mulher. E é ele quem, por meio de artimanhas maquiavélicas, consegue levá-la ao altar.
Mas Whitney recusa-se a aceitar imposições, e está disposta a fazer tudo para livrar-se do odioso casamento. A convivência, porém, traz surpresas, e dentro de pouco tempo o duque se revela muito mais charmoso e gentil do que ela desejaria admitir.
Talvez Paul não passe de uma fantasia infantil; talvez Clayton tenha bons motivos para agir tão brutalmente; talvez o casamento não seja um erro tão grande assim…

Minhas opiniões:
A ideia central da história é a confusão amorosa de Whitney e Clayton, quando você acha que agora vai, acontece uma coisa e atrapalha tudo. Whitney era uma adolescente rebelde no início do século XIX tentando chamar a atenção dos pais, acaba então indo para a França para se tornar uma dama da alta sociedade. Assim ela se transforma numa mulher que conquista a todos (inclusive Clayton), mas não esquece um amor de adolescente, ao voltar para a casa dos pai na Inglaterra ela acha que agora pode ser feliz, mas se depara com uma grande surpresa que pode vir a ser a melhor coisa que poderia acontecer com ela, mas para ser feliz ela vai passar por muitas confusões. Gosto muito da Whitney acho que ela corre atrás do que quer e assume quando comete um erro e paga por ele.
Pontos Positivos: Como já falei a protagonista é ótima, os coadjuvantes como Nicholas Duvillie e o irmão de Clayton são excelentes também. Aliás a autora me enganou direitinho, pois jurava no início do livro que Nicholas seria o par de Whitney. A reviravolta da história também é muito boa e o final é lindo demais digno de ser vivido por alguém.
Pontos Negativos: O livro é bem polêmico como já falei, acho que algumas cenas são um pouco agressivas, mas eu amenizo a situação pelo século no qual a história é passada, mas não concordo. Outra coisa é que parece que em alguns momentos a autora esquece que está escrevendo um clássico histórico e trás algumas coisas contemporâneas, como por exemplo no início do século XIX já ter retrato.
Bônus: A citação de Jane Austen, que a Whitney adora e meu amor muito grande por Nicholas Duvillie.

Agora uma dica de filme:
Filme: Quanto mais Quente Melhor – direção de Billy Wilder

Sinopse: Chicago, 1929. Joe (Tony Curtis) e Jerry (Jack Lemmon) são músicos desempregados, que estão desesperados por trabalho. Eles acidentalmente testemunham o Massacre do Dia de São Valentim, assistindo o criminoso Spats Colombo (George Raft) e seu cúmplice aniquilarem Toothpick Charlie (George E. Stone) e sua gangue. Forçados a apressadamente deixarem a cidade, Joe e Jerry pegam o primeiro trabalho que podem arrumar: tocar na banda de garotas da Sweet Sue (Joan Shawlee) e suas Sincopadoras. Em trajes femininos, os dois se juntam ao resto da banda em um trem que vai para Miami, Flórida. Diante desta situação, Joe adota o nome de Josephine e Jerry torna-se Daphne. De repente eles vêem Sugar Kane (Marilyn Monroe), a vocalista da banda de Sweet Sue. Jerry se apaixona na hora, mas Joe o lembra que ele não pode se fazer notar. Porém, após chegarem a Miami, um milionário (Joe E. Brown) se apaixona por Daphne e Joe resolve se fazer passar por um milionário para tentar conquistar Sugar, tudo isto em meio à uma reunião dos Amigos da Ópera Italiana, uma convenção de criminosos que traz à cidade Spats Colombo e sua gangue.
Minha opinião:
Os pontos positivos são vários, as cenas são hilárias a que eu mais gosto é da Dafne de maiô na praia, o ator Jack Lemmon incorporou muito bem o espírito da personagem.  Marylin Monroe faz um papel típico de mulheres em comédias românticas da época, mas está belíssima e muito engraçada. Para quem viu As Branquelas e gostou vai amar esse filme ainda mais, pois várias piadinhas do filme dos irmãos Wayans parecem que foram  tiradas do clássico de Billy Wilder, fora que o tema homem vestido de mulher sempre rende situações ótimas, imagina então para uma época antiga. O final da história também é muito bom, mostra que não precisa ter nada escrachado para que fique engraçado.
Ponto Negativo: Acho que o único problema que vi, foi o fato do filme ser preto e branco, por mais que eu adore clássicos tenho uma preguicinha de filmes não coloridos, mas não apaga o brilho da história.
Bônus: a atriz Marilyn Monroe estava grávida quando atuou no filme e mesmo assim estava belíssima.