terça-feira, 12 de março de 2013

Sussurros na Noite - Judith Mcnaught


A autora que fez muito sucesso escrevendo livros de romance histórico, também é ótima nos contemporâneos. Trouxe para esta resenha o primeiro livro do gênero que eu li da autora. Conheci ele há uns 6 anos atrás e tive o prazer de relê-lo ano passado. Criei um marcador diferenciado chamado de romance suspense, pois é assim que eu defino ele e também encaixarei outros livros.
Livro: Sussurros na Noite

Sinopse: Sloan é uma ótima e popular detetive. Foi criada somente pela mãe, com dificuldades financeiras, uma vez que o pai milionário as abandonou levando consigo a filha mais velha do casal.
Passados trinta anos o pai, Carter Reynolds, faz contato pedindo que ela os visite, tentando uma reaproximação. A princípio ela se nega a visitá-los, mas então conhece um agente do FBI, Paul Richardson, que a convence a ir e levá-lo consigo, para que infiltrado na casa possa descobrir pistas que incriminem Carter, já que ele é suspeito de lavagem de dinheiro.
Sloan então conhece o pai autoritário, a bisavó Edith que é uma verdadeira megera, Paris, sua tímida e delicada irmã e, Noah Maitland que é lindo, sedutor, rico e definitivamente apaixonante.
Agentes disfarçados, Sloan e Paul não podem contar o que realmente fazem, e portanto surge uma série de mentiras que futuramente estragará completamente o relacionamento de Sloan e Noah.

Minha opinião:
Eu achei o livro muito intenso, é uma leitura longa e densa, tem que prestar bastante atenção a todos os fatos  para poder entender o que de fato está acontecendo e também para entender o decorrer da história. Alguns leitores consideram o livro chato principalmente devido as explicações iniciais, acho que a história precisava delas e houve um enriquecimento do livro, o que o tornou diferenciado. No início conhecemos Sloan Reynolds, uma policial de uma cidade do litoral com belas e torneadas pernas (como os homens destacam no livro), que cresceu com dificuldades e sem luxos, junto com a mãe, pois o pai a abandonou quando ela era menina levando a irmã mais velha. Sua vida andava tranquilamente, até que um dia seu pai resolve ligar para ela e convidá-la para passar uns dias com a família de férias em Palm Beach (eu não sei porque mas  só conseguia me lembrar do filme As Branquelas, que era no Hampton hehehe), Sloan a princípio recusa, até que um policial do FBI, chamado Paul Richardson, aparece em sua vida e convence ela a ir pra lá levando ele, para efetuar uma investigação sobre seu pai e conhecidos (então ai nessa parte eu consegui entender o início do livro que estava sem sentido e eu com muita curiosidade. Ponto pra autora!). Lá ela conhece sua irmã Paris, uma mulher super delicada, seu pai Carter um poderoso homem, e sua bisavô Edith que é muito pão dura e mal humorada, mas que no fundo quer conquistar a bisneta. Então nesse ponto a autora me surpreendeu novamente, eu achava sinceramente que o casal principal seria Sloan e Paul (eu não tinha lido o resumo da história), eis que surge então Noah Maitland um homem poderoso, charmoso, misterioso, que eu não sei porque só conseguia imaginar o Sean Penn. A forma como Noah e Sloan se conheceram foi hilária, ela tinha que demonstrar que era fútil e falou que adorava o canal E! (aquele com os realities shows das irmãs Kardashian e com as coelhinhas da Playboy), e como diz o narrador, fez Noah perdeu o pouco de atração que havia sentido por ela. A família de Noah é um caso a parte, eu amei Douglas Maitland (pai), ele era engraçado e muito charmoso e enloqueci com a irmã de Noah, a adolescente Courtney, com todos os trejeitos e críticas de seus 16 anos e a cumplicidade  com Sloan, ela literalmente roubou várias cenas.
O romance entre os protagonistas é intenso e controverso, Noah é extremamente charmosos e experiente, porém guarda alguns segredos que acabam confundindo Sloan e Paul (FBI) só piora as coisas.
Nesse meio tempo do romance, temos assassinatos, acusações para cima de Sloan e um desfecho brilhante digno da autora, com direito a Courtney roubando a cena.
É uma história para ler e reler várias vezes, eu acho inclusive que merece um filme.
Judith Mcnaught conseguiu me cativar novamente com sua intensa escrita.

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