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terça-feira, 26 de março de 2013

Momento Banca: Proposta Indecente - Helen Biachin


Não sei explicar o motivo, se é carência, falta de tempo, ou desejo de mulherzinha mas estou numa época bem de livros de banca mesmo, então teremos várias resenhas do estilo ao longo dessa semana. Continuando com a lista do meu ranking, temos o 8° colocado, que é um livro ótimo cujo cenário é um dos meus preferidos (talvez o que mais gosto) Austrália, ou melhor adoro livro que acontecem na Oceania em geral, tirando o péssimo Chão de Estrelas da Robyn Donald, que está na lista dos piores. Então vamos a indicação de leitura:
Livro: Proposta Indecente - Julia nº 1186 - Helen Bianchin





Sinopse: Mikayla só podia pensar em uma solução para saldar a divida de seu pai com o rico empresário Rafael Velez-Aguilera: oferecer a si mesma em troca! Ela sabia que aquilo era loucura. Rafael era o tipo de homem que poderia ter todas as mulheres que quisesse, e Mikayla ainda era virgem...
Rafael ficou intrigado com a proposta de Mikayla e imediatamente apresentou-lhe um contrato especificando seus deveres como amante durante um ano. E a primeira clausula era: dormir na mesma cama. Rafael era um homem charmoso, atraente, carismático... Não seria nada difícil para Mikayla entregar-se a ele. Mas e depois? Como ficaria seu coração quando o contrato terminasse?

A princípio temos uma história comum, homem em busca de vingança sobre o funcionário o leva a ruína, eu acho a pobreza nos livros de romance uma coisa bem esquisita, as mulheres são pobres, mas guardam joias e muitas vezes conseguem viver melhor que todos de classe média, além de descobrirem saídas malucas que como sempre dão certo para saírem da situação que se encontram. O protagonista dessa história, porque vou começar a falar dele primeiro, é Rafael Velez Aguillera (um dos melhores nomes de homens para livros na minha opinião), que como em 90% dos livros de romance é um cara que nasceu pobre e conseguiu enriquecer, além do que também seguindo o pré-requisito banca era um mulherengo nato, daqueles que pegavam mas não se apegava. Então um dia aparece na vida desse cara a Mikayla (eu também super curti esse nome), filha de Joshua Peterson o funcionário da análise, informando que o pai está no hospital com um tumor no cérebro, em estado terminal e pedindo para ele não acionar a polícia (eu só me lembrava de um certo episódio do seriado Law and Order), e oferecendo que fazia qualquer coisa, para que o progenitor não fosse pra cadeia antes de morrer. Rafael orgulhoso não aceita, mas resolve procurar saber a verdadeira situação do pai de Mikayla, que havia roubado dinheiro da empresa, dívidas de jogo mas para poder salvar a esposa, mas ainda sim não deixava de ser um ladrão. A jovem Mikayla de 25 tinha uma vida dupla e ofereceu para Rafael, em troca de piedade do para o pai, a única coisa que podia, o corpo, ou seja, ela se vendeu, prostituiu ou outra coisa qualquer. Agora eu fico pensando, eu acho isso bacana nos livros de romance, porque o que um cara podre de rico, que poderia ter as belas australianas ia aceitar uma oferta dessa, acho que por intriga e curiosidade e até onde isso ia chegar talvez. Mas não posso acabar com o clima do romance não é, e adoro o livro mesmo assim. Então Rafael aceita e propoe um contrato para Mikayla e uma bateria de exames (DST'S)_ e mais umas coisas de homem dominador ( e nesse momento eu só conseguia pensar na semelhança com um best seller, que está vendo horrores, que claro é o 50 tons), temos também uma protagonista virgem, o que surpreende o Rafael.
Bom mas voltando ao assunto, o que eu gostei desse livro é o fato dele ser descarado, ela usou o corpo de forma explícita e ele aceitou, óbvio que foram se conhecendo se encantando um pelo outro e nisso é uma característica boa da autora, ela descreve muito bem as cenas e é bom para que se entenda o dia a dia de seus personagens. Não sei mas a autora de 50 Tons de Cinza (em breve venho com resenha), usou pra mim a mesma essência desse livro, porém neste não de forma clara. Toda mulher no fundo quer um homem dominador (não estou falando de agressão) que tome controle, que sustente, uma coisa no fundo, no fundo meio prostituta (vai ter muita gente pra me tacar pedras eu sei), então é por isso que eu gosto deste livro e acho até que em boas mãos daria um super best seller, porque assim eu já acho ele melhor que os 50 Tons.
É uma leitura extremamente sensual como já era de se esperar, com pequenas doses de romantismo, bem indicada para entretenimento.