domingo, 23 de junho de 2013

Cinquenta Tons de Cinza - E.L. James

Bem então eu resolvi, falar dessa famosa, badalada e bem vendida trilogia. Enrolei bastante viu li os dois primeiros volumes em janeiro e somente agora estou lendo o desfecho deste enredo, explicarei os motivos durante a resenha.
Livro: 50 Tons de Cinza - E.L. James



Sinopse: Quando Anastasia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que, a despeito da enigmática reserva de Grey, está desesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Grey admite que também a deseja - mas em seus próprios termos. Chocada e ao mesmo tempo seduzida pelas estranhas preferências de Grey, Ana hesita. Por trás da fachada de sucesso - os negócios multinacionais, a vasta fortuna, a amada família -, Grey é um homem atormentado por demônios do passado e consumido pela necessidade de controle. Quando eles embarcam num apaixonado e sensual caso de amor, Ana não só descobre mais sobre seus próprios desejos, como também sobre os segredos obscuros que Grey tenta manter escondidos...

Bem eu já conheço esse livro há algum tempo, li a Nova Cosmopolitan de 2011 (não lembro o mês), ele já falava da polêmica que estava envolvida a história. Mas confesso, que não achei que o livro fosse fazer tanto sucesso no Brasil assim. Bom sobre um contexto geral. Estava em uma roda de amigas, e uma estava falando maravilhas sobre este livro (sobre Cristian Grey) e eu fiquei só escutando, ok ela dar a opinião e gostar do livro, mas é que sempre fui criticada por ela por ler livros de banca, e de repente sinto ela falando tão bem desta história, que para mim é mesma coisa que um romance tipo Harlequin. Aliás o primeiro comentário que eu quero citar sobre esse livro especificamente é que eu achei ele uma junção de várias história de banca (as mais modernas pelo elevado erotismo), com um toque de estudo do modo de vida BDSM (sadomasoquista). Quando comecei a ler eu visualizei uma mocinha virgem, sem graça, bem nova, como várias da Lynne Graham, Diana Palmer, Michele Reid (as autoras mais tradicionais das histórias "Nova Cultural"), esta é a protagonista Anastacia Steele ( mas poderia ser qualquer nome que algumas dessas autoras colocou em suas protagonistas), conhece em uma entrevista, que por obra da Nossa Senhora dos Romances, ela tem que fazer para sua colega de apartamento, o milionários Christian Grey, olha eu fico encabulada, como homens em romance enriquecem rápido, quase todos os milionários, prodígios, dirigindo seus impérios, com vinte e poucos anos, banca 95% dos caras são assim. Nessa "entrevista", você já sente que vai rolar uma coisa poderosa entre eles, e é assim mesmo, o protagonista que é um cara controlador, ciumento, poderoso e blá blá blá (Lynne Graham deve ter ficado com inveja de não ter escrito isso antes), começa a procurar demais a protagonista Anna, e ela está totalmente atraída por esse homem. Então ele apresenta para ela seu mundo, para ficar com ele, ela tem que assinar um contrato de sigilo, pois como ele falou ele não faz amor, mas fode com força, (ele quer ela como amante e eu esperando a novidade ou choque literário). Bem o Sr. Grey tem uma coisinha a mais dos protagonistas de romance (embora já tenho lido em algum lugar que a Charlotte Lamb também fale bastante de sadomasoquismo) Ele tem uma sala de jogos e gosta de fazer sexo nessa sala, uma coisa bem louca mesmo, com correntes, chicotes e tudo que o modo de vida tem direito, agora eu também, não fiquei chocada com isso. ainda sim estava esperando a novidade chocante do romance. Bem, então tira a virgindade dela (como uma cena bem tradicional mesmo, mas com um pouco mais de ousadia) e apresenta o contrato para ela assinar, chama uma médica para examiná-la e tal, foi nesse momento que eu tive uma luz, cara eu achei esse negócio de médico, contrato e tal a cara do livro Proposta Indecente da Helen Bianchin, que eu já falei sobre ele aqui. e considero este bem melhor que o best seller, acho que ambos tiveram a mesma essência. Bem o Christian Grey pra variar é um cara traumatizado, pela infância, adotado e querendo se encaixar em sua vida perfeita e que foi levado por uma mulher mais velha, para este estilo de vida que é tabu, (Diana Palmer ia adorar criar um mocinho assim não é mesmo), ele está bancando mesmo Anastacia, dá ela Ipod, Macbook, carro novo e apresenta ela para família como namorada, o que para mim mostrou uma super valorização da virgindade e do poder de ser do contra. Os emails que eles trocam são fofos, eu sou do contra as pessoas costumam não gostar deles, mas eu achei bacana uma coisa meio de trocar bilhetinhos e tal, como aquela fofoquinha que a gente adora escutar. Mas Anastacia quer mais, tem ciúme da mulher que apresentou essa vida para ele, não quer se adaptar a este estilo, o que não tem nada demais, o problema é ela ficar se remoendo o livro inteiro, sofrendo sem falar, sem conversar, somente tendo crises idiotas de ciúme com ele, fazendo o leitor pagar por seus pecados, para escutar ela se lamentar e ainda por cima entender a babaquice do título do livro. Olha a minha conclusão final sobre esse livro é que pelo menos esse primeiro não tem nada demais ao meu ver, muito sexo sim, mas que no conjunto da obra ficou bastante repetitivo, para mim é um romance típico de banca com mais páginas, e depois dele eu fiquei até pensando, as vezes é melhor os "romances baratos" terem poucas páginas mesmo, pois aguentar protagonista com pensamento sofrido e se remoendo toda ia ser de doer. 
Tem muita gente que fala que a história se parece com a Saga Crepúsculo, eu achei tirando o fato, da protagonista ser considerada sem sal e de ter alguns vários homens interessados nela mesmo assim, que não tem mais nada de semelhança, até porque aguentar esta história ainda com fator sobrenatural, ia ser dose.


Enfim eu não achei de todo ruim não, inclusive se não tivesse lido o capítulo extra do segundo livro da Trilogia, teria achado o final bem coerente com o enredo.

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