domingo, 28 de dezembro de 2014

Post Especial: Sobre Tamires Perdida no Paraíso

Bom é um assunto que eu já falei aqui, na página no face e todos sabem que eu sou do contra até mandar parar. Mas eu andei pensando quando é que eu perdi o controle da situação? Parece ser exagerado o que estou falando, mas começo a me achar perdida no meio de tantas novas histórias, tantas séries com 3,4,5,6... até 8 livros sendo lançadas. Ver em várias rodas os assuntos serem comentados, e livros que só eu que tinha lido estarem sendo lido por todos. Eu nunca pensei que o mercado de romance, de mulherzinha fosse atingir tal proporção no Brasil, dado o preconceito enorme que existia antigamente e que ainda aflige, só que esse tipo de história virou pop, aí todo mundo quer ler o lançamento da Sylvia Day (que aliás eu nunca li nada), Megan Maxwell (que eu estreei esse final de semana), Bella Andre e suas várias e várias trilogias. No entanto nesse tempo de leitura de livros pop, tenho sentido saudade dos meus queridos livros de banca, e realmente tem muito tempo que não vou dar uma garimpada num sebo, onde eu comprava meus livrinhos Sabrina, Julia, da década de 90 e pirava numa leitura rápida, esse eram os que eu mais gostava ou mesmo quando pegava um florzinha da década de 80 e passava uma raiva. Entrei essa semana no site da Harlequin e vi uma série denominada Primeiras Histórias e sabe que eu fiquei empolgada com esse tipo. Também achei que a Harlequin está com umas capas bem bonitas o que acaba atraindo o público, mas francamente tem tanto tempo que não pego um Nova Cultural para ler que sinto falta até daquelas capas horrorosas e das sinopses melodramáticas que me fazer revirar os olhos. Infelizmente na minha cidade fecharam o único sebo que tinha, eu adorava ir lá conversar com o dono um moço até jovem simpático e tinha umas três caixas de romances de banca que, queria até saber o que ele fez com elas por que não é, putz será que ele destruiu essas preciosidades. Sinto falta da época que iria na livraria e garimpava um bom romance, porque olha só tinha Nora Roberts que era bem caro, Bárbara Delinsky (que eu não curto e é caro), Sophie Kinsella (não é bem romance mas também é caro), e só. Resumindo eu passava raiva na maioria das vezes, mas quando achava um era tanta mais tanta comemoração que a leitura se tornava até mais interessante. Como vocês podem ver eu não sinto falta somente dos preços, porque esse melhoraram consideravelmente, talvez pela enorme variedade de produtos.
Vi uma pessoa comentando em uma resenha que o mercado do amor está saturado, não diria isso tudo, mas que tem muita história repetitiva isso tem mesmo e infelizmente isso está me fazendo perder de certa forma o brilho de empolgação de leitura, que somente alguns livros dessa febre estão conseguindo despertar em mim, enquanto isso vou focar em garimpar algumas histórias mais antigas.

Para leitores do blog DESEJO UM ÓTIMO 2015, com ótimas leituras e preparem o bolso,  pois pelo que estou lendo vem muita trilogia por aí.

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