quinta-feira, 4 de junho de 2015

Laços Inseparáveis - Emily Giffin

Até que enfim tive uma inspiração um super insight, podemos dizer e eis que temos a resenha de hoje mais especial impossível. Como eu disse no post de resenha anterior a autora me marcou de tal forma que fiquei curiosa em ler seus trabalhos anteriores e esse aí foi um dos que eu tive contato:
Livro: Laços Inseparáveis - Emily Giffin
ISBN-13: 9788563219473
ISBN-10: 8563219472
Ano: 2012 / Páginas: 448

Sinopse: Marian Caldwell é uma produtora de televisão de 36 anos, vivendo seu sonho em Nova York. Com uma carreira bem-sucedida e um relacionamento satisfatório, ela convenceu todo mundo, inclusive si mesma, que sua vida está do jeito que ela deseja. Mas uma noite, Marian atende a porta... para apenas encontrar Kirby Rose, uma garota de 18 anos com a chave para o passado que Marian pensou ter deixado para trás para sempre. Desde o momento que Kirby aparece na sua porta, o mundo perfeitamente construído de Marian — e sua verdadeira identidade — será chacoalhado até o fim, fazendo ressurgir fantasmas e memórias de um caso de amor apaixonado que ameaça tudo para definir quem ela realmente é.
Para a precoce e determinada Kirby, o encontro vai provocar um processo de descobrimento que a leva ao começo da vida adulta, forçando-a a reavaliar sua família e seu futuro com uma visão sábia e doce.
Enquanto as duas mulheres embarcam em uma jornada para encontrar o que está faltando em suas vidas, cada uma irá reconhecer que o lugar no qual pertencemos normalmente é onde menos esperamos — um lugar que talvez forçamos a esquecer, mas que o coração se lembra eternamente.

Bem eu custei a tomar um ramo com esse livro no início, tive até que dar uma grande insistida de leitura e que bom que eu insisti. Eu amei muitas coisas nessa estória, nem tanto quanto o lançamento da autora mas de um outro jeito. Eu me identifiquei horrores, eu amo grunge, Alice In Chains, Pearl Jam, STP ( que nem muito grunge é), então pegar uma trilha sonora desse tipo para acompanhar o livro foi uma coisa de louco, ainda por cima com o Pearl vindo no final do ano. Amei o bar, amei a vibe adolescente, amei demais os flashbacks, porém achei que a estória não teve um grande problema e por isso não precisou de um grande desfecho sabe, então por isso eu gostei mais do desenvolvimento dos livros anteriores da autora.
Mas vamos lá Marian, tem uma vida perfeita uma "torre de marfim" como é falado no livro, produtora de um seriado de sucesso, morando numa cobertura top e com um relacionamento top cok o CEO da rede de televisão que ela trabalha, porém todo mundo que sabe que quando começa assim nos livros é porque tem algo muito sério a ser desenvolvido. Marian antes de entrar na faculdade atrás de seu sonho de ser uma escritora de filmes, se envolveu com um grunge fascinante e sem perspectivas de futuro, numa paixão de verão jovem e fulminante ao som de Small Town e Daughter do Pearl Jam ( posso imaginar Bradley Cooper cantando Daughter para mim??), nessa loucura ela acaba ficando grávida e numa decisão tomada em conjunto com a mãe resolve dar a criança para adoção, porém ela nunca se esqueceu do assunto nem por um dia. Então é aí que estória começa, Kirby encontra a mãe 18 anos depois, movida por curiosidade danada e Marian vai ter que lidar com o passado, pois você não consegue se esconder dele, nesse ponto ela tem que enfrentar seu namorado, pais e principalmente localizar e ficar de frente com Conrad Knight, o grunge tresloucado com quem ela havia perdido a virgindade e que não sabia que tinha uma filha.
Então vamos lá eu gostei da forma como o assunto foi tratado, não houve pedradas, acusações nem nada disso. Gostei muito da maturidade da Kirby no convívio com a "mãe", foi algo impressionante, apesar de que ela não era tão mocinha assim, e sim eu gostei dos dois pontos de vista na estória, achei que foi extremamente necessário. Achei que poderia ter explorado mais Peter, o namorado da Marian, geralmente a autora explora todos os personagens diretamente ligados na protagonista mas sério que senti falta disso nesse livro. Também achei que elas custaram a localizar Conrad, ela apareceu no contexto atual com digamos no máximo umas 80, 90 páginas claro que com uma presença imponente, cantando Pearl Jam para minha alegria e muito feliz e sim eu achei que por isso o livro deveria ter tido mais páginas para que ele pudesse ser melhor trabalhado. Sobre o tão criticado final, vai aqui meu momento do contra, eu gostei do final, pois não acho que a teia do passado seria resolvida em tão pouco tempo, e como todo leitor sabe o livro nunca tem fim na nossa cabeça, mas para esse contexto eu achei bastante satisfatório. Então é isso o livro é Emily sendo ela novamente, leitura madura, personagens interessantes e um toque de ousadia e sexo sem ficar piegas, romance aqui tivemos pouco mas ainda assim do tipo fazer a gente suspirar. Como dizem muitos colegas "Grunge Vive".

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